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Monóxido de carbono – características e como reconhecê-lo

O monóxido de carbono (CO) é um dos gases mais conhecidos por grande parte da população, mas será que todos sabem suas características ou como reconhece-lo? Então acompanhe o post para saber mais sobre ele.

O monóxido de carbono é um gás emitido por ações humanas ou naturais, produto da reação incompleta de combustão de substâncias ricas em carbono que causa graves danos à saúde dos seres vivos devido ao alto indicie de toxidade.

É um gás à temperatura ambiente, incolor, sem cheiro e sem sabor. É caracterizado como um asfixiante químico, pois impede a utilização biológica do oxigênio e, por isso, é extremamente tóxico. Por conta de suas características físicas, é um gás de difícil detecção pelos sentidos humanos, o que o torna ainda mais perigoso.

Onde encontramos o monóxido de carbono

Na escala industrial, o monóxido de carbono é utilizado na produção de metais, como ferro e níquel, retirando o oxigênio por oxirredução de seus respectivos minerais. Ele também é utilizado na produção de substâncias orgânicas como ácido acético, metanol, plásticos etc.

Quando ocorre a queima desses compostos (geralmente combustíveis como gasolina, querosene e diesel) com quantidade insuficiente de gás oxigênio, a reação não se processa como é esperado de uma queima total, que libera dióxido de carbono. Outros produtos, como o monóxido de carbono e o carbono sólido (fuligem), são formados nessas condições.

Esse tipo de reação ocorre, em maior proporção, nas indústrias e nos automóveis, mas também está presente em queimadas, fornos e fogões a lenha, equipamentos de aquecimento de água e de residências que funcionam à base de gás ou querosene.

Intoxicação por monóxido de carbono

A intoxicação por monóxido de carbono dá-se por meio das vias respiratórias, pelas quais o gás vai para os pulmões e entra na corrente sanguínea. Após a difusão do monóxido pelas veias, esse se liga à hemoglobina e entra em competição com o próprio O2.

Devido ao fato de o monóxido possuir uma afinidade cerca de 250 vezes maior com a hemoglobina do que o gás oxigênio, ele forma com ela a carboxihemoglobina, impedindo a formação da oxi-hemoglobina (oxigênio ligado à hemoglobina). Com isso, o fornecimento de oxigênio para o corpo fica prejudicado, causando asfixia.

Os efeitos da inalação dependem da concentração em que se encontra o gás e do tempo de exposição a ele. Em baixas concentrações, o monóxido de carbono pode causar dores de cabeça, fraqueza, tonturas e náuseas. A inalação de gás em altas concentrações agrava os sintomas, podendo causar desmaios, fortes dores de cabeça, diminuição da frequência cardíaca, respiração lenta, convulsões e morte.

Por ser um gás inodoro e incolor, a exposição a grandes quantidades de monóxido de carbono pode levar a uma rápida perda de consciência, sem sinais aparentes e sem as chances de aviso ou detecção.

Como reconhecer o monóxido de carbono

Para prevenir uma intoxicação, fontes de combustão no interior das casas, como o aquecimento a gás e aquecedores que queimam madeira, é necessária uma instalação com ventilação adequada. Se não for possível este tipo de ventilação, uma janela aberta pode limitar o acúmulo de monóxido de carbono, permitindo que este escape do edifício.

Os tubos de ventilação colocados em fornos e outros aparelhos de calefação requerem inspeções periódicas para se detectarem fendas e fugas.

Comercializamos detectores eletro-químicos que abrangem aplicações residenciais, comerciais e industriais, com o propósito de provocar alarme, na presença de CO em níveis mínimos, antes mesmo de causarem consequências significativas aos organismos vivos.

A vigilância constante com detectores pode permitir, portanto, detectar o monóxido antes que ocorra uma intoxicação. Como ocorre com detectores de fumaça, recomenda-se detectores de monóxido de carbono em todas as casas.

Conheça mais sobre o produto que pode prevenir e diagnosticar a presença desse gás:

https://www.yota.ind.br/produto/detector-de-monoxido-de-carbono-qualidade-do-ar/

Referências utilizadas para o desenvolvimento do artigo:

  • https://www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica/monoxido-de-carbono.htm
  • https://www.msdmanuals.com

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Sulfeto de hidrogênio, entenda mais sobre seus usos e como se proteger

O sulfeto de hidrogênio para aqueles que não conhecem é um gás extremamente tóxico, com o odor comumente associado a ovos podres e é totalmente incolor. Uma curiosidade extremamente perigosa sobre esse gás é que inalado em grandes quantidades, ele bloqueia o olfato humano, tornando o seu reconhecimento mais difícil.          

O H2S ocorre naturalmente em petróleo bruto, gás natural, gases vulcânicos, fontes termais e também é produzido por atividades humanas, através de resíduos humanos e animais como resultado da degradação bacteriana da matéria orgânica. As bactérias encontradas na boca e no aparelho digestivo produzem o gás durante a digestão de alimentos contendo proteínas vegetais ou animais.

Onde podemos encontrar o sulfeto de hidrogênio

O sulfeto de hidrogênio é comumente encontrado em:

  • Produção e refino de petróleo;
  • Esgoto e tratamento de águas residuais;
  • Silos e poços agrícolas;
  • Fabricação de têxteis;
  • Processamento de celulose e papel;
  • Processamento de alimentos;
  • Pavimento em asfalto quente.

Em geral, trabalhar nas seguintes áreas e condições aumenta o risco de exposição excessiva do trabalhador ao sulfeto de hidrogênio:

  1. Espaços confinados (por exemplo, poços, túneis, silos), onde o sulfeto de hidrogênio pode atingir níveis perigosos.
  2. Áreas sem ventilação ou baixas que aumentam o potencial de formação de bolsas de sulfeto de hidrogênio.
  3. Locais de compostagem onde bactérias quebram matéria orgânica para formar sulfeto de hidrogênio.
  4. Clima quente que acelera a decomposição materiais orgânicos aumentando a pressão de vapor de sulfeto de hidrogênio.

Consequências da exposição excessiva ao gás sulfeto de hidrogênio

Apenas algumas respirações de ar contendo altos níveis de sulfeto de hidrogênio pode causar a morte. A exposição mais baixa e a longo prazo pode causar irritação nos olhos, dor de cabeça e fadiga.

A inalação é a principal via de exposição ao sulfeto de hidrogênio. O gás é absorvido rapidamente pelos pulmões. O limiar de odor (0,5 ppb) é muito inferior ao limite máximo de OSHA (20 ppm). No entanto, embora o seu forte odor seja facilmente identificado, ocorre a fadiga olfativa em altas concentrações e em baixa contínua concentração. Por este motivo, o odor não é um indicador confiável de sulfeto de hidrogênio e não pode fornecer indicação adequada de concentrações perigosas. O sulfeto de hidrogênio é ligeiramente mais pesado que o ar e pode se acumular em áreas fechadas, mal ventiladas e baixas

Os sintomas da exposição aguda incluem náuseas, dores de cabeça, delírio, perturbação do equilíbrio, tremores, convulsões e irritação da pele e dos olhos. A inalação de altas concentrações de sulfato de hidrogênio pode produzir rápida inconsciência e morte. A exposição ao gás liquefeito pode causar queimaduras por congelamento.

O H2S queima e explode facilmente, onde Cigarros, fósforos acesos, tubos e outras fontes de calor intenso podem desencadear explosão grave e fogo. Quando queima ele emite dióxido de enxofre, outro gás que é perigoso tóxico, de cheiro forte e irritante

Os principais trabalhadores que estão sujeitos a esse tipo de contaminação são:

  1. Os trabalhadores de saneamento podem ser expostos quando limpam ou mantêm esgotos municipais e fossas sépticas.
  2. Os trabalhadores agrícolas podem estar expostos ao limpar tanques de armazenamento de estrume ou trabalhar em poços de estrume.
  3. Trabalhadores na perfuração e refino de petróleo e gás natural podem estar expostos porque o sulfeto de hidrogênio pode estar presente em depósitos de petróleo e gás e é um subproduto do processo de dessulfurização desses combustíveis.

COMO SE PREVENIR

Se os trabalhadores sentirem o odor de ovo podre distintivo de sulfeto de hidrogênio, eles devem deixar a área imediatamente e entrar em contato com um supervisor. A maneira mais eficaz de reduzir o risco de exposição ao gás é eliminar a fonte de exposição. Se isso não for possível, existem outros controles de risco para se realizar, podendo ser através modificações físicas em instalações, equipamentos e processos pode reduzir a exposição.

Conheça mais sobre o produto que pode prevenir e diagnosticar a presença desse gás:

https://www.yota.ind.br/produto/detector-de-amonia-e-h2s/

Referência utilizada para o desenvolvimento do artigo:

https://www.segvidamg.com.br/sulfeto-de-hidrogenio-h2s-um-veneno-de-largo-espectro/

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Gás de Amônia, onde é usado, que risco nos proporciona e como se proteger

Vocês conhecem o gás de Amônia? Então fiquem de olho no post abaixo para entender melhor sobre ele.

O gás de amônia é tóxico e agressivo aos seres humanos, incolor, sem sensibilidade a luz e com um odor muito forte, difícil de suportar. Ele é corrosivo na presença de umidade, agindo principalmente ao sistema respiratório, exercendo uma ação corrosiva e causando grande irritação. Sua inalação causa tosse, dificuldades respiratórias, inflamação aguda do sistema respiratório, edema pulmonar, formação de catarro, secreção de saliva e retenção de urina. Sua presença no ar causa irritação nos olhos imediatamente.

Onde encontramos o gás amônia

O gás de amônia é encontrado normalmente nos três respectivos setores: matéria–prima no processamento químico de fertilizantes, na área de refrigeração e na área metalúrgica para a geração de ambientes redutores.

A indústria petroquímica utiliza amônia anidra para neutralização de ácidos constituintes de óleo cru para proteger da corrosão equipamentos tais como: borbulhadores, pratos de torres de destilação, trocadores de calor, condensadores e tanques de armazenamento. A amônia é usada na extração de metais como cobre, níquel e molibdênio de seus minérios.

Outras duas curiosidades sobre o gás de amônia: é utilizado como fonte de nitrogênio na fabricação de explosivos tanto industriais como militares e também, em quantidades, são utilizadas na preparação de misturas padrão para calibração e ajuste de instrumentos de medição para controle ambiental.

Efeitos do gás amônia e como se prevenir

A inalação de amônia em altas concentrações produz um acesso de tosse violento devido a sua ação nas vias respiratórias. Se não for possível escapar rapidamente do local, a vítima sofrerá forte irritação dos pulmões, edema pulmonar e até mesmo a morte. Caso amônia liquida seja engolida, ela causará uma corrosão severa da boca, garganta e estômago.

No Brasil o anexo número 11 da Norma Regulamentadora 15 (NR 15) determina que no ambiente de trabalho a concentração máxima para uma exposição semanal de até 48 horas é de 20 ppm e na caracterização desta situação o ambiente é considerado medianamente insalubre.

A exposição às altas concentrações do gás pode causar queimadura nos olhos e cegueira temporária. O contato direto dos olhos com amônia liquida causará queimaduras muito sérias nos olhos. O contato da amônia com a pele, dependendo da intensidade, poderá causar irritação ou queimaduras.

Todas as pessoas envolvidas no manuseio de amônia, devem dispor de equipamentos de proteção individual (EPI´s), tais como: máscaras panorâmicas contra vapores alcalinos, máscara de fuga, luvas de borracha ou plástico, óculos de segurança para produtos químicos, aventais de borracha ou plástico e sapatos compatíveis com o produto. Por se tratar de um produto inflamável, todas as tubulações e equipamentos devem ser aterrados.

Os equipamentos devem ainda ser providos de válvulas unidirecionais para prevenir o retorno de líquidos pela tubulação e a possibilidade de reações violentas com o produto dentro do cilindro. Não se pode esquecer que amônia é corrosiva em presença de umidade, podendo na eventualidade de uma entrada de água dentro dos cilindros corroer os mesmos e comprometer sua resistência estrutural.

Na área de manuseio do produto, devem ser instalados “lava olhos” e chuveiros de emergência. Os cilindros de amônia nunca devem ser diretamente aquecidos por chamas ou vapor. O aquecimento sem controle do cilindro pode causar uma expansão do liquido e dependendo das condições a explosão do mesmo.

Caso seja necessário a utilização de amônia em ambiente confinado, o cilindro deve ser instalado dentro de uma cabina especial com um sistema de exaustão, purga com nitrogênio e de neutralização dos gases residuais. Maiores informações sobre este assunto podem ser obtidas junto ao departamento técnico da Gama Gases.

Conheça mais sobre o produto que pode prevenir e diagnosticar a presença desse gás: https://www.yota.ind.br/produto/detector-de-amonia-e-h2s/

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MORTES OCASIONADAS PELA INTOXICAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO

Com as recentes ondas de frio no pais, a preocupação acerca da intoxicação por monóxido de carbono é cada vez mais crescente. Muito desse receio se dá devido a instalação/manutenção inadequada de equipamentos de aquecimento e sua má ventilação.

Todavia, o monóxido de carbono é um gás inodoro, incolor e tóxico que é produzido com base na queima de compostos de carbono.

Um caso recente aconteceu no estado do Rio de Janeiro (2021), onde um casal veio a óbito devido a intoxicação. A perícia concluiu que foi devido ao vazamento de gás no equipamento de aquecimento do chuveiro, pois devido as baixas temperaturas no estado, o casal tomou banho com as janelas e portas fechadas por um longo período de tempo.

Outro caso semelhante (2021) aconteceu em Santo André, no ABC paulista, onde uma família de quatro pessoas foram encontradas mortas no apartamento da família. No entanto, a causa foi dos óbitos foi a mesma, longo período de banho em ambiente fechado, acrescido da instalação do exaustor realizada de maneira errada, deixando ele ineficaz ao uso.

DADOS SOBRE MORTE POR INTOXICAÇÃO DE MONÓXIDO DE CARBONO

“Nos últimos dez anos, 322 brasileiros morreram vítimas de intoxicação acidental por gases e vapores, segundo levantamento feito pela reportagem no Datasus, portal do Ministério da Saúde que traz dados sobre mortalidade. Os números são referentes ao período de 2008 a 2017, o mais recente disponível.

Assim, segundo o balanço, a faixa etária com o maior número de mortes é de 20 a 29 anos, com 64 óbitos. Entre os mortos, 34 eram crianças ou adolescentes com menos de 14 anos, dos quais oito eram bebês menores de 1 ano.

A maioria das vítimas (75%) era homem. Foram 243 mortos do sexo masculino e 79 do sexo feminino. O Estado com o maior número de ocorrências foi São Paulo, com 88 mortes no período analisado, seguido por Rio Grande do Sul (38) e Rio de Janeiro (33).”

Conheça mais sobre o produto que pode prevenir esse tipo de tragédia: l1nq.com/xDN1q

Referências para a publicação:

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Onde encontramos monóxido de carbono – CO

Nos últimos dias temos escutado e visto pessoas falando sobre a tragédia envolvendo de intoxicação por monóxido de carbono – CO. Por exemplo: aquecedor a gás (GLP ou GN),se não for bem utilizado pode produzir uma quantia bem perigosa desse gás.

Se inalado, o CO toma o lugar do oxigênio nos glóbulos vermelhos, impedindo a oxigenação do sangue quando da sua passagem pelos pulmões, conduzindo a asfixia (sem respiração). A exposição a toxidade por um tempo maior pode evoluir à morte. Aí pode surgir a pergunta: se não têm cheiro e é invisível, como posso me antecipar para não ser surpreendido e sofrer as consequências já citadas?

Simples! O monóxido de carbono está presente acima do fogo. No fogão a gás, fogão a lenha, lareira, aquecedores, etc. Então, se você estiver dentro de uma casa toda fechada e nela houver algum fogo aberto, como dito acima, competirá contigo pelo ar respirável. Além da combustão consumir naturalmente o oxigênio disponível, o CO estará presente em concentração menor ou maior.

Podemos encontrar também o CO nos incêndios em edificações ou veículos de transporte, ali estará misturado com fumaça e, nesses casos, onde há fumaça, há monóxido de carbono! Encontraremos ainda saindo pelas descargas de caminhões, carros, ônibus, motocicletas, geradores a combustão, etc.

Mediante a todas essas situações cabulosas a ideia é efetuar manutenção preventiva e se necessário corretiva nos equipamentos, verificar as entradas de gás e a qualidade na queima no caso dos aquecedores e, no nosso caso em especial aqui de nossa região, as chaminés, elas devem estar livres e desimpedidas de qualquer obstrução. Desta forma o bom caminho da fumaça junto com o monóxido de carbono (CO) é para fora de casa e não para dentro.

Usos na indústrias:

O monóxido de carbono é utilizado nas indústrias como agente redutor na produção de metais, como ferro e níquel, com base em seus respectivos minérios. Ele retira o oxigênio contido nos minérios na forma de O2, isolando, assim, os metais em questão.

Além disso, o monóxido de carbono também é utilizado na produção de alguns materiais orgânicos, como plásticos, ácido acético, ácido fórmico, metanol, entre outros.
O monóxido de carbono também foi utilizado durante a Segunda Guerra Mundial nos campos de concentração, mais especificamente nas câmaras de gás.

Estudo de casos de acidentes com monóxido de carbono

Estudo diz que 20 empresas respondem por um terço de toda a emissão de CO2 no mundo

Um estudo do instituto de pesquisas Climate Accountability Institute, com sede nos Estados Unidos, diz que um grupo de 20 empresas é responsável por mais de um terço das emissões de gases causadores do efeito estufa em todo o mundo desde 1965. A estatal brasileira Petrobras aparece na lista, na 20ª posição.

Segundo a análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico The Guardian numa quarta-feira, as 20 empresas produtoras de petróleo, gás natural e carvão foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas de dióxido de carbono e metano liberados na atmosfera nesse período.

O montante representa 35% das emissões totais de combustíveis fósseis e cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas.

O cálculo feito é baseado na produção anual de petróleo, gás natural e carvão relatada por cada empresa, e leva em conta as emissões desde a extração até o uso final do combustível.

A lista tem 12 empresas estatais e oito privadas (confira a relação completa abaixo), e é encabeçada pela estatal saudita , responsável pela emissão de 59,26 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, o equivalente a 4,38% do total mundial no período analisado.

Dióxido de carbono não é um gás propriamente tóxico, mas lembremos de que nenhum processo de combustão é 100% eficiente, sempre resultando algum percentual de CO nesse processo.

Como a grande maioria das queimas não são realizadas de modo controlado, esse percentual tente a ser agravado…

Aumento de acidentes com morte por asfixia provocada por monóxido de carbono preocupa

Alguns casos registrados de morte por asfixia provocada pela inalação de monóxido de carbono têm preocupado a população. O fato é que essa situação pode ser evitada e exige cuidados, principalmente de quem tem aquecedores a gás.

Em final de semana, uma família foi encontrada morta dentro do apartamento onde vivia. A suspeita é de que eles morreram após asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos. O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.

Em outra cidade, um casal e um bebê de apenas dois anos também morreu depois que uma churrasqueira foi acesa dentro do apartamento da família. A polícia suspeita que eles tenham usado o equipamento para se proteger do frio. O monóxido de carbono, resultante da queima do gás e do carvão, é um gás tóxico que não tem cheiro.

Quando inalado, entra na corrente sanguínea e se une à hemoglobina, que é responsável pelo transporte do oxigênio. Após alguns segundos, já começa a faltar oxigênio no cérebro, com efeitos imediatos. Em pouco tempo a pessoa perde a consciência, entra em coma e pode morrer, se continuar exposta à substância.

O Corpo de Bombeiros, faz um alerta sobre a gravidade da situação. Ele afirma que as pessoas devem se preocupar sempre com a manutenção do equipamento e buscar ajuda ao menor sinal de alerta. Os kits para exaustão de gás são vendidos em lojas de materiais de construção por preços entre R$ 60 e R$ 70.

A Associação Brasileira de Aquecedores a Gás informa que os dutos de exaustão de aparelhos projetados com essa estrutura precisam estar corretamente instalados e em bom estado de conservação, para garantir que o gás seja levado para fora.

Um detector eletrônico de monóxido de carbono tem seu custo na faixa de R$ 200, o que adequadamente instalado pode trazer segurança aos moradores, por serem avisado do aumento dos níveis de CO antes que esses venham a causar qualquer consequência maior.

Funcionário internado após acidente durante manutenção no metrô apresenta melhora

Um dos três funcionários envolvidos no acidente com monóxido de carbono no Metro, numa noite de última sexta-feira, permanece internado, mas com evolução positiva no quadro de saúde no domingo. Ele é acompanhado para o hospital onde os exames não indicam complicações.

Os outros dois do grupo foram liberados do hospital ainda no sábado. Os três foram atendidos depois do contato com alta concentração da substância na parte subterrânea da estação do metrô. Por causa disso, eles ficaram inconscientes.

“Desde a entrada na unidade hospitalar, o quadro de saúde dele apresentou evolução positiva. Ele encontra-se acordado, consciente e os exames realizados não apresentam complicações”, informou a administração do metrô.

Os funcionários são contratados de uma empresa terceirizada e estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica no momento do acidente.

COMO ACONTECEU O RESGATE

O Corpo de Bombeiros chegou ao local para atender a ocorrência por volta das 19h e um detector de gás registrou que havia alta concentração de monóxido de carbono no ambiente.

Provavelmente isso foi proveniente de uma bomba de sucção, conforme informações dos bombeiros. O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e perigoso devido à grande toxicidade.

Um homem foi socorrido pela própria administração do Metrô e dois foram retirados pela equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros.

“Os três inconscientes, mas respirando, foram entregues à equipe do Samu para fazer os primeiros socorros e serem conduzidos ao hospital”, relatou o major

O acidente aconteceu a uma profundidade de 8 metros do subsolo em um espaço da rede interna subterrânea do metrô, que dá suporte à rede do próprio metrô. Os funcionários estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica quando ficaram inconscientes.

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Entenda intoxicação por monóxido de carbono (CO)

Não confundir monóxido de carbono (CO) com dióxido de carbono (CO2). Este segundo é o chamado gás carbônico e em concentrações normais não nos causa mal algum, já que participa regularmente de nosso processo biológico.

Enquanto CO2 apenas causa asfixia quando em concentrações muito elevadas, pela dificuldade que teremos em conseguir o oxigênio que necessitamos, o CO é um gás tóxico que pode matar, mesmo em concentrações muito inferiores.

Se não for instalado corretamente, o aquecedor a gás pode produzir deste gás tóxico, o monóxido de carbono, que pode matar qualquer pessoa em poucos minutos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina presente no sangue. Isso dificulta a circulação e distribuição do oxigênio – essencial para vida humana – no corpo, bem como, dificulta a eliminação do dióxido de carbono, resultante das reações internas de nosso organismo. É uma morte por intoxicação.

O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro e insípido produzido pela queima incompleta de gasolina, madeira, propano, carvão ou outros combustíveis orgânicos.

Equipamentos e motores com ventilação inadequada, principalmente em espaços fechados ou hermeticamente fechados, podem permitir que o monóxido de carbono se acumule em níveis perigosos.

Se você achar alguém está com intoxicação por monóxido de carbono, leve-o para o ar fresco e procure atendimento médico de emergência.
Os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono são:
Dores de cabeça
• Tontura
• Fraqueza
• Dores abdominais e vômitos
• Dor no peito
• Confusão mental

Na maioria das vezes, as vítimas não percebem que estão sob efeito do monóxido de carbono justamente porque o gás não tem cheiro nem cor e por não sentir, propriamente, falta de ar.

Causas

O envenenamento por monóxido de carbono é causado pela inalação de gases de combustão, quando ocorre queima incompleta, o que em certa proporção é muito comum acontecer. Quando há muito monóxido de carbono no ar que você respira, seu corpo substitui o oxigênio nos glóbulos vermelhos por monóxido de carbono. Isso impede que o oxigênio atinja seus tecidos e órgãos. As moléculas de CO ficam fixadas na hemoglobina não a liberando para que realize sua função de transporte de oxigênio entre os pulmões e as células e, no retorno, de dióxido de carbono (CO2) para os pulmões.

Muitos aparelhos e motores que queimam combustível produzem monóxido de carbono, principalmente quando mal regulados ou desgastados e sem manutenção. A quantidade de monóxido de carbono produzida por essas fontes geralmente não é motivo de preocupação, no entanto, se forem utilizados num espaço fechado ou parcialmente fechado, por exemplo: ao cozinhar com um grelhador a carvão no interior, o monóxido de carbono pode atingir níveis perigosos.

A inalação de fumaça durante um incêndio também pode causar envenenamento por monóxido de carbono.

Fatores de risco

A exposição ao monóxido de carbono pode ser particularmente perigosa para:
• Bebês não nascidos: As células sanguíneas fetais absorvem o monóxido de carbono mais facilmente do que as células sanguíneas adultas. Isso torna os bebês ainda não nascidos mais suscetíveis a danos causados pelo envenenamento por monóxido de carbono.
• Crianças: As crianças pequenas respiram com mais frequência do que os adultos, o que pode torná-las mais suscetíveis ao envenenamento por monóxido de carbono.
• Adultos mais velhos: As pessoas mais velhas que sofrem de envenenamento por monóxido de carbono podem ter maior probabilidade de desenvolver danos cerebrais.
• Pessoas que têm doenças cardíacas crônicas: Pessoas com histórico de anemia e problemas respiratórios também são mais propensas a adoecer por exposição ao monóxido de carbono.

Aqueles em quem o envenenamento por monóxido de carbono leva à inconsciência. Perda de consciência indica exposição mais grave.

Complicações

Dependendo do grau e duração da exposição, o envenenamento por monóxido de carbono pode causar:
• Danos cerebrais permanentes
• Danos ao seu coração, possivelmente levando a complicações cardíacas com risco de vida
• Morte fetal ou aborto
• Morte

Dicas de prevenção de envenenamento por CO

Agora que discutimos como é o envenenamento por monóxido de carbono e o que o causa, é hora de ser prático. Se os aparelhos comuns do dia a dia têm o potencial de liberar esse gás perigoso em sua casa, o que você pode fazer para minimizar o perigo e evitar que qualquer dano chegue a você e sua família?
• Nunca use um fogão a gás ou forno para aquecer uma casa.
• Nunca deixe o motor funcionando em um veículo estacionado em um espaço fechado ou parcialmente fechado, como uma garagem.
• Nunca ligue um gerador, lavadora de alta pressão ou qualquer motor a gasolina dentro de um porão, garagem ou outra estrutura fechada, mesmo que as portas ou janelas estejam abertas, a menos que o equipamento seja instalado e ventilado profissionalmente. Mantenha os respiradouros e chaminés livres de detritos, especialmente se os ventos estiverem fortes. Detritos voadores podem bloquear as linhas de ventilação.
• Nunca ligue um veículo motorizado, gerador, lavadora de alta pressão ou qualquer motor a gasolina a menos de 6 metros de uma janela aberta, porta ou ventilação onde o escapamento possa entrar em uma área fechada.
• Nunca use uma churrasqueira a carvão, hibachi, lanterna ou fogão de acampamento portátil dentro de uma casa, barraca ou trailer.
• Se as condições estiverem muito quentes ou muito frias, procure abrigo com amigos ou em um abrigo comunitário.
• Se houver suspeita de envenenamento por CO, consulte um profissional de saúde imediatamente.
• Em instalações fixas de aquecimento a gás ou outro combustível orgânico, providencie instalação de equipamentos de detecção deste gás. Esta é uma medida que se antecipa à formação de CO.

Abaixo estão algumas das melhores dicas para prevenir o envenenamento por monóxido de carbono.

1. Instale detectores de monóxido de carbono
Sem dúvida, este é o passo mais importante que você pode tomar quando se trata de prevenir o envenenamento por monóxido de carbono, além de ser cauteloso para usar seus aparelhos corretamente.

Para que haja maior eficiência em sua instalação de detectores de monóxido de carbono, existem alguns locais importantes onde você deve instalá-los. Para criar o melhor sistema de segurança, siga estas orientações sobre onde instalar seus detectores:

• Em todos os andares da sua casa, para que você possa ouvir o alarme, não importa onde esteja
• Diretamente em suas áreas de dormir, para que sejam acordados em caso de alarme
• Perto de aparelhos que são perigos potenciais, não a menos de 10 metros.
• Nos tetos, já que o ar quente que transporta o gás subirá
• Longe de áreas com correntes de ar, como janelas, aberturas e registros de ar; nestes locais não haverá acumulo de CO, o que torna qualquer destes detectores totalmente desnecessários.
• Longe de outras fontes de gases que também possam ser detectados pelos sensores dos detectores. Alguns detectores possuem sensor que também são sensibilizados por álcool ,por exemplo.
• Nenhum lugar que receba luz solar direta, o que pode causar falsos alarmes
• Se o alarme soar, saia de casa e ligue para o 193 ou para os bombeiros.

Detectores de aplicação profissional podem ser interligados a uma central, para que se tenha um controle melhor de toda a instalação.

É impossível superestimar a importância desses detectores. Como o monóxido de carbono não é detectado pelos sentidos humanos, um detector de CO geralmente é a única maneira de saber que o gás tóxico está em sua casa. Ao comprar vários desses detectores e instalá-los em locais importantes em sua casa, você diminui significativamente o perigo para você e sua família.

Um bom profissional te ajudará a definir os pontos importantes a serem monitorados.

2. Teste seu sistema de monitoramento de monóxido de carbono
Não basta comprar os detectores e instalá-los. Afinal, eles não são bons para você a menos que funcionem corretamente. Uma vez instalados, você deve testá-los para ter certeza de que estão funcionando corretamente e testá-los regularmente. Testes periódicos garantirão que os detectores ainda estejam em boas condições de funcionamento e estejam preparados para alertá-lo sobre quaisquer ameaças que possam surgir.

Embora os diferentes modelos possam ter diferentes procedimentos de teste, a maioria dos métodos de teste no sistema de monitoração é simples e rápida. Nossos sistemas de monitoramento estão procurando por quantidades de baixo nível de traços de monóxido de carbono, o que é importante, pois o gás CO é um veneno cumulativo. O acúmulo lento em sua corrente sanguínea geralmente não é rastreável e continuará a permanecer em seu sangue, causando danos graves ao longo do tempo, mesmo em níveis muito baixos.

3. Memorize os sinais e sintomas
Não é suficiente ter uma lista de referência de possíveis sintomas. Para o mais alto nível de segurança, tente memorizar esta lista. No mínimo, lembre-se de que sintomas leves tendem a espelhar sintomas semelhantes aos da gripe. Dessa forma, se alguém em sua casa começar a apresentar esses sintomas, você está ciente da possibilidade de algo mais sinistro que a gripe.

4. Limpe o filtro do secador de gás
Na superfície, pode não parecer que seu secador tenha algo a ver com o envenenamento por monóxido de carbono. Você pode se surpreender, no entanto. Se sua casa tiver um secador a gás, o fiapo que se acumula no filtro pode aumentar o risco de vazamento de monóxido de carbono em sua casa.

Todos esses fiapos não apenas representa um risco de incêndio, mas também bloqueia a ventilação, o que significa que o monóxido de carbono produzido na máquina não tem para onde ir. Em vez de ser filtrado com segurança na ventilação, ele é forçado a sair em seu espaço de vida. Felizmente, esta é uma solução fácil. Limpe o fiapo do filtro regularmente e você não deverá ter problemas.

5. Limite sua exposição ao monóxido de carbono
Uma das melhores maneiras de reduzir o risco de envenenamento por monóxido de carbono é reduzir completamente sua exposição a ele. Para fazer isso, você pode instalar detectores apropriados. Você também pode tomar a precaução de nunca ligar aparelhos de combustão, como churrasqueiras a carvão dentro de sua casa e nunca deixar seu carro ou cortador de grama ligado dentro de sua garagem, mesmo se a porta estiver aberta. Para proteção extra em sua casa, sele a parede entre sua casa e a garagem para que nenhuma fumaça da garagem possa entrar em sua casa.

6. Faça exercícios e desenvolva um plano de emergência com sua família
Nas escolas e em muitos locais de trabalho, os exercícios de emergência, como os de incêndio, são comuns. Todo mundo conhece o plano se ocorrer uma emergência, e você executa os movimentos desse plano de vez em quando, apenas para garantir que ele permaneça fresco na mente de todos.

Sua casa não deve ser diferente. Para garantir que sua família saiba o que fazer se o alarme de monóxido de carbono disparar, você deve sentar e elaborar seu plano de emergência. Uma vez que o plano esteja definido, é uma boa ideia repassá-lo algumas vezes, para que todos tenham certeza do que fazer se ocorrer uma emergência.

Seu exercício de emergência deve incluir coisas como a importância de sair o mais rápido possível, bem como estabelecer um local de encontro designado em algum lugar do lado de fora, onde todos possam se reunir e, com isso, saber que ninguém permaneceu no interior.

7. Faça a manutenção de seus aparelhos regularmente
Mencionamos isso anteriormente, mas é tão importante que vale a pena repetir nesta seção também. Você deve limpar, inspecionar e fazer a manutenção de qualquer aparelho que seja uma fonte potencial de monóxido de carbono pelo menos uma vez por ano. Contrate um profissional para fazer isso, ou faça você mesmo se tiver a experiência necessária. Essas tarefas incluem coisas como limpar a chaminé, limpar as aberturas que podem estar bloqueadas e outros trabalhos semelhantes.

Todos esses passos podem parecer um aborrecimento desnecessário, mas é impossível exagerar a importância de segui-los. Ao tirar algumas horas de sua agenda para limpar e inspecionar seus eletrodomésticos, você está tomando medidas ativamente para garantir a saúde e o bem-estar de toda a sua casa no próximo ano.

E enquanto seu técnico profissional está limpando e fazendo manutenção em seus aparelhos, este também é o momento perfeito para testar seus detectores de monóxido de carbono. Com essas tarefas concluídas, você pode ficar tranquilo até o próximo ano. No entanto, lembre-se de que, embora recomendemos fazer isso pelo menos uma vez por ano, você certamente pode fazê-lo com mais frequência para maior segurança.

8. Abra a porta da garagem antes de ligar o carro.
Nunca deixe seu carro ligado na garagem. Seja particularmente cauteloso se você tiver uma garagem anexa. Deixar o carro rodando em um espaço anexo ao resto da casa nunca é seguro, mesmo com a porta da garagem aberta.

9. Use aparelhos a gás conforme recomendado.
Nunca use um fogão a gás ou forno para aquecer sua casa. Use fogões de acampamento a gás portáteis apenas ao ar livre. Use aquecedores a combustível somente quando alguém estiver acordado para monitorá-los e as portas ou janelas estiverem abertas para fornecer ar fresco. Não ligue um gerador em um espaço fechado, como o porão ou a garagem.

10. Mantenha seus aparelhos de queima de combustível e motores devidamente ventilados. Esses incluem:

• Aquecedores de ambiente
• Fornos
• Grelhadores de carvão
• Fogões de cozinha
• Aquecedores de água
• Lareiras
• Geradores portáteis
• Fogões a lenha
• Motores de carros e caminhões
• Pergunte à sua empresa de serviços públicos sobre exames anuais para todos os aparelhos a gás, incluindo o seu forno.

11. Se você tiver uma lareira, mantenha-a em bom estado de conservação.
Limpe a chaminé e a chaminé da sua lareira todos os anos.

12. Mantenha aberturas e chaminés desbloqueadas durante a remodelação.
Verifique se eles não estão cobertos por lonas ou detritos.

13. Faça reparos antes de retornar ao local de um incidente.
Se o envenenamento por monóxido de carbono ocorreu em sua casa, é fundamental encontrar e reparar a fonte do monóxido de carbono antes de ficar lá novamente. O corpo de bombeiros local ou a empresa de serviços públicos podem ajudar.

14. Tenha cuidado ao trabalhar com solventes em uma área fechada.
O cloreto de metileno, um solvente comumente encontrado em removedores de tintas e vernizes, pode se decompor (metabolizar) em monóxido de carbono quando inalado. A exposição ao cloreto de metileno pode causar intoxicação por monóxido de carbono.

Ao trabalhar com solventes em casa, use-os apenas ao ar livre ou em áreas bem ventiladas. Leia atentamente as instruções e siga as precauções de segurança no rótulo.

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Como eliminar vazamentos de gás refrigerante em um sistema compressor de ar-condicionado

Você acorda em uma bela manhã e descobre que seu ar-condicionado parou de climatizar seus quartos adequadamente. Se for esse o caso, você deve verificar o compressor do ar-condicionado está funcionando corretamente e, caso afirmativo, buscar descobrir se há vazamentos de gás refrigerante.

O vazamento do gás diminui a capacidade de refrigeração, seja para resfriamento quanto para aquecimento do interior. No momento em que parar de climatizar completamente, estando ao mais funcionando adequadamente, o vazamento do gás refrigerante foi total.

Considere, sempre a possibilidade de que a causa de não bem funcionar pode ter outra causa, além de vazamento. Uma vez que tenha certeza de que houve perda de gás refrigerante, não vá reabastecer sem antes detecta e sanar o vazamento.

Caso reabasteça sem corrigir o vazamento, é apenas uma questão de tempo para que todo o material novo se perca e o equipamento volte a ficar sem função.
A seguir, compartilhamos as etapas que você precisa seguir para detectar e corrigir esse problema.

Identificação do vazamento:

Fazendo uso de um detector de vazamento de gás apropriado ao tipo de refrigerante de seu equipamento, vasculhe ao longo da tubulação, buscando por indício de maior concentração do elemento refrigerante. Existem diversos tipos de gases utilizados em sistemas de refrigeração, entretanto os mais comuns são detectados como halogênios. Teste o equipamento de detecção escolhido, antes de iniciar a busca, provocando um pequeno vazamento na válvula de reabastecimento, com o detector ligado e posicionado adequadamente.

Remoção do refrigerante:

Uma vez identificado o, ou os, ponto de vazamento, antes de iniciar o trabalho de reparo, você deve remover o refrigerante ainda existente na instalação, de modo que não ocorra o simples descarte ao meio, por ser poluente.

Para isso, você deve conectar a bomba adequada em sua unidade de ar-condicionado, pelo ponto destinado a esse fim. As conexões da bomba devem se adaptar ao ponto apropriado do seu equipamento de ar-condicionado de acordo com o fabricante. Você deve ler e seguir as instruções fornecidas pelo fabricante para o uso da bomba.

Recarga de refrigerante:

Caso o vazamento seja detectado na válvula, é necessário limpá-la completamente e garantir que ela fique devidamente conectada. Este é um ponto que sempre deve ser testado quanto a vazamento, no final de qualquer manutenção. Experimente e, em seguida, reinicie a válvula e, se o vazamento persistir, precisará substituir a mesma.

Caso o vazamento esteja presente em outro ponto qualquer ao longo do tubo, você precisa tomar medidas para selar o vazamento. Aqui você precisa usar tocha de alta temperatura junto com solda com alto teor de prata.
Inspecione cuidadosamente para identificar o vazamento ou rachadura no tubo. Se o vazamento ou rachadura detectada for muito grande, nesse caso, é aconselhável cortar essa área e substituir o trecho por um novo pedaço de tubo. Por outro lado, se o vazamento ou rachadura for pequeno, cubra o ponto de vazamento com solda, de modo a completar o reparo.

Caso o vazamento seja localizado em um dos trocadores de calor – evaporador ou condensador – fazer uso de solda de baixa temperatura, conhecida como solda fria, apropriada a esse fim.

Recarga de refrigerante:

Depois que confirmar que o vazamento está vedado corretamente ou reparado, é hora de recarregar a unidade com a substituição do refrigerante antigo por um novo.

A mesma bomba utilizada na fase de remoção do refrigerante é, aqui, utilizada para: primeiro forçar fluxo de ar na tubulação que fora soldada, de modo a eliminar qualquer impureza decorrente da solta, tal como borra. Em segundo lugar, usar essa bomba para produzir vácuo, de modo a eliminar o máximo de ar da tubulação, de modo que , ao recarregar, tenhamos de modo mais puro possível o gás adequado, no sistema.

Ao admitir o novo fluido, fazê-lo de modo a dosar a pressão adequado, sem forçar excesso, lembrando que o ciclo de refrigeração (Ciclo Kelvin) se dá pela maior taxa entre os 2 lados do sistema (quete e frio, alta e baixa pressão). Falta ou excesso do gás tem o mesmo resultado, menor eficiência e desempenho.

Para saber qual o melhor desempenho, siga as orientações do fabricante do equipamento.

Agora que você já sabe quais ações tomar para interromper o vazamento de gás refrigerante do compressor do ar-condicionado, vamos dar uma rápida explanada quanto aos riscos de um vazamento desse tipo e como perceber sinais dele decorrente, antes mesmo de perceber queda no desempenho.

PERIGOS E SINAIS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

Climatização, quente ou fira, está entre os sistemas essenciais da casa – principalmente em regiões de climas mais intensos – mantendo-a confortável durante os dias de temperaturas extremas. Sistema de ar-condicionado têm como essencial o gás refrigerante, entretanto também é o elemento mais negligenciado. Cabe-nos bem entender sua função, para que não venhamos a nigligenciá-lo.

Esta mistura química é responsável pelo ciclo através do sistema, mudando de um líquido para um gás à medida que absorve ou libera calor de ou para dentro de sua casa. Na maioria dos sistemas, o refrigerante R-22 ou R-410a é usado para climatizar sua casa de maneira eficiente. No entanto, com o tempo, problemas em seus conjuntos de linha podem levar à perda de refrigerante, o que pode causar muitos problemas.

Este guia busca ajudar no reconhecimento dos perigos de vazamentos de gás refrigerante e como previní-lo.

PERIGOS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

A perda de refrigerante faz com que seu sistema funcione de forma ineficiente ou, até mesmo, deixe de funcionar por completo. Seu sistema pode ter dificuldades para produzir condicionamento adequado do seu ar, não permitindo que os ambientes de sua casa atinjam a temperatura desejada.

Isso não apenas faz com que seu sistema trabalhe mais, mas também aumenta sua conta mensal de energia. Além disso, por óbvio, o vazamento ocasionará perda do gás, que possui um certo custo de reposição, que pode ser proibitivo, quando recorrente em alto grau. Vazamento não reparado exigirá a recarga contínua de sua unidade.

Certos tipos de refrigerante são mais caros do que outros. Por exemplo, o R-22 está sendo eliminado na esperança de que mais proprietários optem pelo R-410a ecológico.

Como o R-22 está sendo descontinuado, é mais difícil encontrá-lo. Se o seu sistema estiver vazando R-22, você pagará mais para recarregá-lo.

Por último, mas ainda importante, os vazamentos de refrigerante podem ser prejudiciais à sua saúde e perigosos para o meio ambiente.

O refrigerante R-22, mais conhecido como Freon, contém produtos químicos que podem afetar a qualidade do ar e sua saúde, ao entrar pelo seu sistema respiratório. Embora insípido e inodoro, o Freon causa um grande impacto na qualidade do ar e na saúde.

O envenenamento por refrigerante é uma condição séria podendo produzir diversos sintomas, acompanhados por consequências reais à saúde. Entre esses problemas, podemos citar:
⦁ Respiração difícil;
⦁ Dores de cabeça;
⦁ Irritação da pele e dos olhos;
⦁ Tosse;
⦁ Acúmulo de líquido nos pulmões;
⦁ Arritmia cardíaca;
⦁ Fadiga e confusão mental;
⦁ Perda de consciência;
⦁ Convulsões e
⦁ Risco de óbito.
Se você estiver experimentando algum dos sintomas acima quando exposto a sistema de ar-condicionado, pode estar sendo contaminado por gás refrigerante; consulte um médico imediatamente.

SINAIS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

Conhecer os sinais de um vazamento de refrigerante é a chave para reparar os conjuntos de linhas e restaurar seu sistema de ar-condicionado de volta a um estado eficiente e funcional.

Um dos sinais mais comuns de vazamento de refrigerante será perceptível perto das aberturas. Se você sentir o ar fraco ou quente passando pelas aberturas durante o funcionamento do ar-condicionado, pode haver vazamento de refrigerante. O vazamento pode estar impedindo o sistema de produzir a climatização adequada.

Em se tratando de sistema de refrigeração central, ar fraco ou mal climatizado nem sempre indica um vazamento do refrigerante, porque esse problema também pode resultar da perda de ar em seus dutos, degradação da isolação térmica dos dutos ou de filtro entupido com sujeira. Verifique o filtro e substitua-o, se necessário. Em seguida, providencie a inspeção dos dutos de ar, buscando por furos e rasgos, ou má isolação.

Não menos importante, siga as orientações anteriores, para verificar o sistema de refrigeração, propriamente, em busca de vazamentos do elemento refrigerante. Além disso, de modo imediato, caso haja vazamento, você poderá ouvir um leve assobio quando o gás sai das linhas pressurizadas. Isso será mais perceptível dentro de sua casa, onde a unidade interna está localizada. No entanto, o assobio também pode ser ouvido perto de suas unidades externas.

O mais comum é que venha haver vazamento nas conexões, embora não deve-se eliminar de pronto a possibilidade de ocorrerem vazamento ao longo da tubulação, por meio de furos ou rasgos.

Vazamentos de refrigerante são perigosos para o funcionamento do seu sistema, suas finanças e sua saúde. Felizmente, um bom profissional do ramo pode ajudar a diagnosticar e reparar esses vazamentos. Entre em contato conosco, podemos indicar um profissional próximo de seu endereço.

Como detectar vazamentos

O método mais tradicional e conhecido de detecção de vazamentos de refrigerante é o teste de bolhas, que envolve a aplicação de água com sabão na área suspeita: se as bolhas se formarem, há vazamentos. É uma maneira fácil de verificar esse problema que não requer tecnologia nem impõem qualquer risco e que geralmente funciona, especialmente se não for um microvazamento.

Utilizando uma lógica semelhante, é o teste de imersão, no qual a peça ou componente é imerso em água, onde a formação de bolhas indica a presença de furo, rachadura ou rasgo.

Os líquidos detectores de fuga são uma evolução desses métodos, seguindo também o princípio da formação de bolhas.

Atualmente foram desenvolvidos métodos mais modernos, que apontam com maior precisão a existência de problemas que resultam em vazamentos de fluidos refrigerantes.
Por exemplo os corantes fluorescentes, que não são visíveis à luz normal, apenas à luz ultravioleta (UV). Eles são normalmente adicionados ao óleo lubrificante de refrigeração quando o sistema é reparado. Um vazamento pode ser visto quando o corante vazou do sistema, visível sob luz ultravioleta.

Existem também vários modelos de detectores eletrônicos de fuga. Contam com sensores e normalmente possuem um display para indicar o nível de vazamentos. De forma básica, eles podem ser classificados em três tipos:
• Detectores Não Seletivos: detectam qualquer tipo de emissão ou vapor presente, independente da sua composição química.
• Detectores Seletivos de Halogenados: incorporam um sensor especial que permite detectar a presença de elementos como flúor, cloro, bromo e iodo. Com isso, detectam possíveis vazamentos de fluidos refrigerantes como os CFCs, HCFCs e HFCs.
• Detectores Específicos para Compostos: são os modelos mais sofisticados e também os mais caros. Conseguem identificar a presença de um único composto. Apresentam maior precisão na identificação de vazamentos de CFCs, HCFCs ou HFCs.

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Quão perigoso é um vazamento de gás?

O gás combustível é seguro e conveniente quando instalado e usado corretamente, entretanto quando utilizado em equipamento mal regulado ou de má qualidade, pode ser convertido em monóxido de carbono, pela queima incompleta, e representar sérios riscos para pessoas e animais. O gás combustível também é altamente inflamável e, caso haja vazamento, o risco de incêndio e explosão aumenta substancialmente.

Gás Combustível X Monóxido de carbono

O monóxido de carbono (CO) é um produto de combustão imprópria, que pode ocorrer em aquecedores de água, fornos e fogões em má conservação. Como um gás incolor e inodoro, o monóxido de carbono é incrivelmente perigoso – inalar demais pode resultar em intoxicação e morte.

Como gás combustível, encontramos o gás natural e o gás liquefeito de petróleo. Como os nomes já nos orientam, o primeiro é encontrado nessa forma na natureza, enquanto o segundo é obtido na refinaria, através do fracionamento do petróleo.
Ambos os gases combustíveis são hidrocarbonetos, sendo que o natural composto principalmente de metano, menos denso que o ar, e o GLP de misturas entre, principalmente, propano e butano, mais denso que o ar ambiente.

Embora ambos os gases combustíveis sejam incolores, insípidos e inodoros, as empresas de serviços públicos adicionam mercaptanas, que possuem odor semelhante ao enxofre para que seja possível detectar vazamentos rapidamente.

Em regra, um gás combustível apenas apresenta real risco de explosão em concentrações acima de 15.000 ppm, situação muito difícil de ocorrer com o GN, que costuma dissipar rapidamente, havendo um mínimo de abertura no local. Já o monóxido de carbono pode causar envenenamento em quantidades mínimas, de apenas 100 ppm, podendo levar um indivíduo a óbito com concentrações ainda na ordem de 2.000 ppm.

O que o monóxido de carbono faz ao corpo?

A exposição excessiva ao monóxido de carbono é extremamente perigosa, e é por isso que recomendamos verificar regularmente as baterias do seu detector de monóxido de carbono (CO) e agendar um teste de CO. Assim como qualquer substância nociva, o monóxido de carbono tem efeitos a curto e longo prazo. Dê uma olhada no infográfico abaixo para saber mais sobre os sintomas físicos que você pode experimentar com o envenenamento por CO.

No entanto, isso não é nada. Se um eletrodoméstico quebrado estiver contaminando lentamente o ar em sua casa com baixos níveis de monóxido de carbono, você poderá desenvolver efeitos a longo prazo, como mudanças de personalidade e mudanças de humor, mal-estar, dificuldade de concentração, falha de memória e de julgamento, dormência inexplicável de extremos de mãos e pés ou problemas de visão ou, ainda, insônia. Com maiores concentração ou com o tempo, o envenenamento por monóxido de carbono pode ser fatal.

Quais são os sintomas de um vazamento de gás?

Para evitar as consequências assustadoras do envenenamento por monóxido de carbono, você deve sempre agendar a manutenção regular do seu forno e aparelhos a gás.

No entanto, se um de seus aparelhos apresentar defeito e passar a vazar gás combustível, como você poderá saber que você e sua família estão em perigo?
Pode-se perceber por meio dos seguintes sintomas:

• Você sente cheiro de enxofre ou ovos podres assim que entra em sua casa;
• As plantas da sua casa estão murchando de forma incomumente rápida;
• Sua conta de gás aumentou sem justificativa.

Você pode sentir o cheiro de um vazamento de gás?

Vazamentos de gás são quase impossíveis de detectar sem ajuda profissional. Para ajudar os moradores a se manterem seguros em caso de emergência, as empresas de serviços públicos adicionam um gás inofensivo chamado mercaptano para dar ao gás natural um cheiro desagradável semelhante a ovos podres ou enxofre. Sem esse aditivo, os ocupantes não seriam capazes de detectar vazamentos de gás.

COMO FAÇO PARA VERIFICAR SE HÁ UM VAZAMENTO DE GÁS?

Você suspeita que pode ter um vazamento de gás, mas não está convencido?
Verifique sua linha de gás combustível para ter certeza. Se você perceber que sua linha de gás está danificada de qualquer forma, provavelmente está vazando. O gás combustível ou qualquer outro gás, só pode ser contido em um espaço hermético. No entanto, só porque você não percebe nenhum dano visível em sua linha de gás, não significa que ela esteja funcionando corretamente. Nesse caso, você precisa confiar em seus sentidos para guiá-lo.

• Você vê uma nuvem de gás borrada se formando ao redor de qualquer parte da linha de gás?
• Você ouve um som baixo de assobio?
• Você sente cheiro de enxofre ou ovos podres?
Estas são as 3 indicações suficientes, para perceber de que há um vazamento de gás.

Siga estes passos se você suspeitar de um vazamento de gás.

10 Dicas de segurança de gás natural

Vazamentos de gás combustível é uma das principais causas de explosão, incêndio e morte em ambiente doméstico, caso não venham a ser contidos adequadamente, quando ainda em níveis seguros. A seguir, dez dicas de segurança a serem lembradas:

  1. Conheça todos os sinais importantes de um vazamento de gás combustível. Esses sinais podem ser cheiro, som e visão.
  2. Inspecione todos os seus dispositivos e aparelhos que usam gás natural regularmente.
  3. Utilize apenas aparelhos a gás para o fim a que se destinam. Usar um fogão para aquecer uma sala não é uma boa ideia.
  4. Faça a manutenção regular do sistema de gás e dos aparelhos para garantir que eles funcionem de maneira ideal.
  5. Mantenha crianças pequenas longe de todas as fontes abertas de gás em sua propriedade.
  6. Instale detectores de gás combustível e de monóxido de carbono em sua casa.
  7. Saiba como desligar o gás combustível com segurança em sua casa e ambiente de trabalho. Assegure-se de que o fornecimento seja desligado, sempre que se saiba de haver ausência de pessoa responsável nas instalações.
  8. Faça uma verificação anual de segurança de gás para garantir que não haja vazamentos não detectados.
  9. Use uma empresa de serviços públicos registrada e engenheiros para instalação e manutenção.
  10. Garanta ventilação adequada para que os aparelhos a gás queimem adequadamente.

Os melhores detectores e sensores de vazamento de gás

Existem inúmeros detectores de vazamento e sensores no mercado. Ao fazer compras, é melhor comprar um dispositivo que possa identificar mais de um gás. Os fabricantes de detectores e sensores são muito específicos sobre qual gás ou gases seu produto pode “farejar”, portanto, se não estiver listado na embalagem, não será detectado. Aqui estão os tipos mais comuns de gases sobre os quais os melhores detectores de vazamento de gás irão avisá-lo.

Gases combustíveis: O GN compreende principalmente metano, mais leve que o ar, enquanto o GLP compreende principalmente propano e butano, mais denso e pesado. Para se detectar vazamento em instalações de GN, instale os detectores no teto, enquanto em instalações de GLP, instale-os próximos ao solo (30 cm ou menos). Os detectores de combustíveis usam sensores catalíticos ou infravermelhos.

Gases tóxicos: O monóxido de carbono de um aparelho com vazamento ou de um veículo em uma garagem anexa é prejudicial e até fatal. Esses gases são mais leves que o ar, então coloque detectores no alto da sala. Alguns gases de refrigeração, também, são tóxicos e precisam ser monitorados quanto a vazamento, de acordo com o que opera em seu ar-condicionado ou refrigerador.

Radônio: Uma alta concentração de radônio em seu porão ou espaço de rastreamento não fará com que sua casa exploda como propano ou gás natural, no entanto, é radioativo. Isso o torna a segunda principal causa de câncer de pulmão, então você definitivamente não o quer no ar.
Revise as seguintes opções de detectores e sensores de vazamento de gás que você pode usar em sua casa para ajudar você e sua família a permanecerem seguros.

1. Detectores de gás combustível: GN e GLP
Os detectores de gás combustível têm opções portáteis, de extensão ou plug-in.
Se você precisar localizar a fonte exata de um vazamento de gás, é melhor usar um detector de gás portátil como dispositivo sensor de posicionamento. Com ele você pode rastrear vazamentos de gás em ambientes internos ou externos, obtendo o grau de concentração média dos gases a que é sensível, em cada ponto das instalações.

2. Alarme de monóxido de carbono
O monóxido de carbono é um gás que vem de equipamento que operam pela queima de combustíveis, incluindo caldeiras, sistemas de aquecimento central, aquecedores de água e fogões. O monóxido de carbono (CO) é formado quando combustíveis como gás natural, carvão ou propano sofrem combustão incompleta. O dióxido de carbono (CO2) é um gás natural e é o que se espera em uma combustão completa, o qual somente torna-se problema em concentrações altas, quando promove asfixia em diversos graus, podendo ir desde sensação de tontura à morte.
O uso de um detector de monóxido de carbono pode evitar envenenamento sanguíneo e morte quando em espaços fechados.

3. Detector de Monóxido de Carbono e Gás Explosivo
A melhor opção para detectar vazamentos de gases nocivos é um alarme híbrido que detecta monóxido de carbono e, também, gases explosivos, como metano, propano e outros gases naturais.
Uma central de alarme de gases pode ser instalada de modo a indicar com precisão em qual ambiente está ocorrendo concentração inadequada de gás por sua natureza, orientando qualquer usuário mais avisado quanto aos procedimentos para se evitar consequências danosas.

4. Detector de radônio
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) recomenda que as residências sejam consertadas se o nível de radônio for 4 pCi /L (picocuries por litro) ou mais. Como não há nível seguro conhecido de exposição ao radônio, também recomenda corrigir o problema para níveis de radônio entre 2 pCi/L e 4 pCi/L (é difícil reduzir os níveis abaixo de 2 pCi/L).

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Identificação da origem do incêndio

Um dos aspectos mais importantes de uma investigação forense de incêndio é determinar a origem do incêndio, também conhecida como sede do incêndio. Várias pistas que podem ser usadas para determinar possíveis origens. A área onde o fogo se originou costuma queimar por mais tempo, então essa será a área que sofrerá mais danos.

Incêndios tendem a queimar para cima; a localização do fogo provavelmente será no ponto mais baixo das queimaduras, mas isso nem sempre ocorre porque os incêndios podem se espalhar para baixo, particularmente na presença de certas fontes de combustível.

A exposição ao fogo de certos materiais pode indicar a direção do fogo. Conforme o fogo queima para cima e para baixo, padrões de fumaça/queima em forma de V podem ser encontrados nas superfícies adjacentes ao fogo, com a extremidade do V apontando para o ponto de ignição.

No entanto, a ventilação pode afetar o curso ou a forma dos padrões em forma de V. Depósitos de fumaça de superfícies de objetos podem indicar a direção de onde o fogo se originou, e vidro e plástico tendem a derreter na direção do fogo, portanto, seus materiais de distorção podem funcionam como indicadores direcionais.

Nos edifícios danos estruturais também podem ser usados para localizar o incêndio. Em alguns casos, os edifícios podem desmoronar, expondo a área enfraquecida pelo fogo, indicando o local onde ocorreu e, portanto, a origem.

Da mesma forma, janelas e estruturas de telhado suscetíveis ao colapso em áreas próximas à origem de um edifício são afetadas por muitos fatores, não apenas pelo incêndio em si.

Pode ser possível determinar a área onde um incêndio começou com base na operação de alarmes de fumaça e incêndio. Pode haver alguma forma de registro de qual alarme disparou primeiro, sugerindo que o fogo provavelmente começou naquela sala.

A ordem em que os alarmes foram acionados também pode ser usada para determinar o caminho de propagação do fogo, mas essa informação não está disponível para todas as instalações.

A progressão do incêndio, rápida ou lenta, e o seu calor podem ser sugeridos pelos danos causados pelo fogo ao local e aos diversos materiais presentes. A fragmentação do revestimento sugere um rápido aumento da temperatura. A intensa carbonização é indicativa de um fogo lento e a fumaça que serve como fonte.

Danos causados pelo fogo no vidro também podem sugerir o calor do fogo. Um rápido aumento de temperatura pode causar uma quebra perceptível no vidro, enquanto um acúmulo muito lento de calor tende a amolece-lo em vez de quebrá-lo. Examinar a extensão da carbonização de estruturas de madeira pode fornecer informações sobre o incêndio, como: quantidade de radiação de calor.

Determinação da causa do incêndio

Determinar a causa do incêndio costuma ser de grande ajuda ao identificar a fonte do incêndio, onde os especialistas podem identificar características ou artefatos associados à ignição. O investigador tentará determinar se a causa do incêndio foi acidental, natural, criminosa ou indeterminada.

Evidências diretas relacionadas ao incêndio podem ser encontradas no ponto de origem, por exemplo: fontes de combustível , dispositivos elétricos, etc. Além de examinar os achados no local, o estilo de vida das pessoas que moram ou trabalham no prédio deve ser considerado.

Incêndio criminoso

Incêndio é de particular preocupação para o médico legista e incidentes podem ocorrer por vários motivos, sendo os principais: fraude de seguro, tentativa de um indivíduo ou empresa, mental problemas de saúde ou ocultação de um crime passado.

Uma indicação particularmente significativa de incêndio criminoso é a falta de evidências que sugiram um incêndio acidental ou natural, embora a causa de um incêndio inofensivo possa ter sido destruída e não possa ser verificada.

Sinais de roubo nas instalações podem sugerir incêndio criminoso, manifestando-se como janelas quebradas, portas forçadas, ferramentas encontradas nas instalações ou alarmes contra roubo. Líquidos inflamáveis ​​são comumente usados ​​por incendiários para acelerar um incêndio, sendo o mais comum a gasolina.

É sugerido o uso de aceleradores por padrões de incêndio extremamente localizados com demarcação clara entre áreas queimadas e não queimadas, múltiplas fontes de fogo ou pontos de vazamento.

Também pode haver recipientes para líquidos inflamáveis ​​no local, mas deve-se levar em consideração que líquidos inflamáveis ​​podem estar presentes para fins inesperados; Portanto, é necessário determinar se esses aceleradores foram armazenados no local antes do incêndio.

Os investigadores devem tentar verificar o conteúdo do edifício antes do incêndio. A remoção de objetos das instalações, como exemplo armazenar suprimentos ou itens de valor sentimental ou monetário é um forte indicador de incêndio criminoso, muitas vezes associado a casos de fraude de seguros.

Deve-se investigado o proprietário da fábrica e assim como quaisquer possíveis problemas financeiros ou comerciais, o que forneceria evidências adicionais na forma de justificativas.

Incêndio oriundo de eletricidade

Quando dois condutores entram em contato após o isolamento do cabo ter sido danificado, ocorre um arco elétrico que pode ocorrer por vários motivos, incluindo superaquecimento, sobrecarga, danos mecânicos ou defeitos de fabricação.

No entanto, há casos em quão o calor gerado pode atingir temperaturas altas o suficiente para produzir ignição. A eletricidade é uma causa corriqueiro de incêndios acidentais, de modo geral a partir da ocorrência de um arco elétrico.

Se o cabo ficar muito quente, por exemplo, torcendo os fios, o calor não pode ser dissipado e o isolamento pode derreter, fazendo com que os condutores entrem em contato.

Ocorre uma sobrecarga quando mais corrente é extraída do cabo na qual foi projetado para transportar, por exemplo, quando muitos plugues são conectados em um único plugue. Também pode ocorrer devido à instalação de fusíveis, disjuntores ou tamanhos de fios incorretos e o isolamento se dissolve.

Danos mecânicos podem ocorrer devido a danos diretos ou movimentos contínuos enfraquecendo o cabo em algum ponto e permitindo o contato entre os condutores, bem como danos por falhas no processo de fabricação.

Os arcos são caracterizados pelo entalhe no cabo causado pelo derretimento do fio. Deve-se levar em consideração que, embora os arcos elétricos possam levar a incêndios, os incêndios também podem causar arcos.

Se a causa suspeita do incêndio for um eletrodoméstico, ele deve ser cuidadosamente examinado e um registro deve ser mantido detalhando como marca, modelo e número de série.

O profissional deve primeiro determinar se o aparelho estava ligado ou desligado, se tinha alimentação, se estava ativa ou se o fusível estava queimado, a causa do incêndio pode ser extremamente difícil ou mesmo impossível.

Fogo em estofamentos

A propagação de um incêndio, a extensão de seu crescimento e os produtos de pirólise que se formam dependem em parte dos tipos de combustíveis disponíveis. Poltronas ou camas por exemplo são uma fonte potencial de combustível. Móveis estofados geralmente consistem em uma moldura de madeira, espuma e tecido que cobre o exterior.

Vários problemas têm sido identificados com móveis estofados em caso de incêndio, com especial atenção para a inflamabilidade dos materiais utilizados na sua fabricação e a toxicidade. Um tipo de estofamento de espuma foi usado nas décadas de 1970 e 1980 que emitia fumaça tóxica quando queimado.

Além disso, os móveis modernos geralmente são feitos com tecidos retardadores de chama, por exemplo, nitrogênio e cloro inibem a taxa de queima dos tecidos e, portanto, são frequentemente usados ​​para tratar tecidos.

Outras substâncias são adicionadas para aumentar a quantidade de carbonização e, assim, criar uma barreira de calor para impedir que o fogo se espalhe ainda mais.

Um dos benefícios de contratar um engenheiro é a disponibilidade de especialistas que possuem as aptidões profissionais necessárias para atingir os objetivos estabelecidos para investigações de incêndio, mas não se limitando a:

⦁ Determinação do ponto de origem do incêndio;
⦁ Identificação da causa técnica do incêndio (estabelecimento das circunstâncias e mecanismo de iniciação e desenvolvimento do incêndio);
⦁ Estabelecimento de formas de propagação do fogo;
⦁ Identificação de fatores que contribuem para o início e desenvolvimento do incêndio;
⦁ Estabelecimento da causa organizacional do incêndio (detecção de relações de causa e efeito entre o incêndio e violações das regras de prevenção de incêndio);

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Investigação de Incêndio

Uma investigação ou avaliação de incêndio consiste em um exame cuidadoso da área danificada para determinar a origem do incêndio e, finalmente, determinar se a causa é acidental, natural ou criminosa. Determinar a causa é essencial para garantir que eventos semelhantes não se repitam, o que obviamente é o caso de um incêndio acidental ou natural.

Este relatório é muito semelhante a outras investigações forenses, mas com muitas dificuldades e perigos adicionais, como o risco de queda de materiais do edifício que está sendo avaliado ou seu colapso.

Nesta experiência, é necessário que o perito que desenvolve a investigação tenha conhecimento da natureza e da química do fogo, o comportamento da ignição e chama, a reação de qualquer tipo de material à mudança de temperatura, entre outros.

Natureza e Química do Fogo

A reação exotérmica da combustão (queima) causa o fogo, que produz calor e luz. Para que uma chama se desenvolva, deve haver três elementos: fonte de combustível, oxidante e energia suficiente na composição de calor. Formam juntos o triângulo de fogo. Quarto fator também pode ser descrito como uma resposta química em cadeia autossustentável para gerar o tetraedro.

A ausência de qualquer uma dessas condições resultará em um incêndio que não inflamará ou que extinguir-se-a por sufocamento (remoção de oxigênio), resfriamento (remoção de calor) ou inanição (remoção de combustível), mas o processo de aquecimento faz com que ele queime e produza vapores que podem queimar.

Na verdade, materiais sólidos e líquidos não queimam, mas o processo de aquecimento faz com que produzam vapores que podem queimar. Esse é o processo da pirólise. Através desta pirólise, são formados produtos inflamáveis e voláteis de baixo peso molecular devido à decomposição de materiais pelo fogo.

A cor das chamas pode variar dependendo dos materiais envolvidos na combustão. Pode-se determinar o comprimento de onda da luz emitida pela cor da chama, que varia de acordo com o material. Por exemplo, chamas vermelhas, amarelas ou alaranjadas são comumente encontradas na presença de carbono. Substâncias inorgânicas podem produzir chamas de cores diferentes, como o cobre queimado, que gera uma chama verde.

O calor produzido por um incêndio pode se espalhar de três maneiras; convecção, condução e radiação. A convecção é a transferência de calor pela circulação do ar e ocorre apenas em líquidos e gases. Um exemplo de convecção é o calor de um incêndio subindo e aquecendo o teto de uma sala.

A condução é a transferência de calor através de um meio de contato direto, como um fogo que aquece um feixe de metal que transfere o calor para outro local.

A radiação é a emissão de calor na forma de ondas infravermelhas em meio gasoso ou sem um meio físico, no vácuo.

Ignição

A ignição ocorrerá quando todas as condições necessárias para iniciar um incêndio ocorrerem, produzindo um incêndio ardente ou fumegante. Isso geralmente é instigado pela adição de calor a um combustível no ar, que pode ser causado por várias fontes, como reações químicas exotérmicas, atrito, radiação solar, eletricidade, etc.

A temperatura necessária para ocorrer a ignição varia de acordo com o combustível. O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual o combustível é momentaneamente inflamado no ar por uma fonte de ignição externa. No entanto, isso não necessariamente sustenta a combustão e produz um incêndio.

Ponto de chama ou incêndio é a temperatura mínima na qual vapor suficiente é produzido para permitir a combustão contínua. Geralmente está alguns graus acima do ponto de fulgor.

A temperatura de ignição espontânea, também conhecida como ponto de autoignição, é a temperatura mais baixa na qual uma substância será inflamada sem nenhuma fonte de ignição externa.

O ponto de fulgor, o ponto de chama e a temperatura de ignição espontânea são as temperaturas mais baixas nas quais um material inflama quando aquecido experimentalmente, embora essas temperaturas reais possam variar e, portanto, devam ser usadas apenas como orientação.

Fumegamento

Nem todos os tipos de fogo produzem chamas, a combustão latente é uma forma de fumegamento que ocorre na superfície do material em substâncias celulósicas que podem formar um sólido. O fogo latente é visto pela combustão extremamente localizada e pela produção de fumaça densa e lenta.

A temperatura da superfície do material em combustão pode estar relacionada com a cor da combustão, por exemplo, superfícies vermelhas escuras sugerem uma temperatura de 500-600°C, enquanto uma superfície branca indica temperaturas acima de 1400°C a taxa de propagação depende da combustão do material e a quantidade de oxigênio disponível.

Apenas baixas concentrações de oxigênio são necessárias para queimar sob as cinzas, mas se houver fornecido oxigênio suficiente, incêndios latentes podem produzir chamas. Cigarros são uma causa comum de um incêndio latente se deixados em contato com móveis estofados, por exemplo.

Combustão espontânea

A combustão espontânea refere-se à ignição repentina de um material sem uma fonte externa de ignição, como chama ou faísca. O fenômeno ocorre como resultado de reações químicas exotérmicas que ocorrem no interior do material, liberando calor. O calor não pode se dissipar de forma eficaz e, portanto, a temperatura no interior do material aumenta.

O aumento da temperatura acelera as reações químicas, produzindo ainda mais calor. A temperatura pode subir até o ponto de fulgor do material, causando ignição. A combustão espontânea caracteriza-se pela fonte aparente de fogo estar no centro do material, uma vez que o calor é dissipado mais rapidamente na superfície.

Segurança da cena de investigação

A preocupação inicial com a cena de um incêndio é a segurança, tal cenário tem um fator de risco maior com possíveis perigos, incluindo materiais aquecidos, colapso estrutural, linhas elétricas e de gás danificadas, detritos, amianto, produtos de combustão perigosos e outras substâncias tóxicas.

Um profissional é essencial para realizar uma avaliação de risco dinâmica, o local deve ser declarado seguro e todas as pessoas que entram devem usar roupas de proteção apropriadas, como capacete, macacão à prova de fogo, botas, luvas grossas e, em alguns casos, máscara. Antes de iniciar a inspeção, é necessário desligar o fornecimento de gás e eletricidade.

Testemunhas

Podemos obter respostas com as testemunhas sobre o incêndio. As testemunhas podem fornecer detalhes da cena antes do incêndio, bem como detalhes do incêndio em si, atividade suspeita ou propagação aparente do fogo e a cor da fumaça. Os espectadores também podem ter tirado fotos ou gravações de vídeo do incidente em seus celulares ou câmeras.

O proprietário do prédio ou área pode ser capaz de detalhar o conteúdo e o layout, bem como outros fatos potencialmente relevantes no incidente. No entanto, deve-se sempre ter em mente que testemunhas civis podem não ser confiáveis e podem até estar envolvidas no incêndio. O pessoal do serviço de emergência, como a polícia e os bombeiros, é muito mais confiável como testemunha.

Os bombeiros, em particular, podem fornecer informações úteis sobre a provável procedência do incêndio e quaisquer condições incomuns. Devemos questionar os bombeiros para identificarem qualquer distúrbio causado durante as operações de combate ao incêndio.