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Onde encontramos monóxido de carbono – CO

Nos últimos dias temos escutado e visto pessoas falando sobre a tragédia envolvendo de intoxicação por monóxido de carbono – CO. Por exemplo: aquecedor a gás (GLP ou GN),se não for bem utilizado pode produzir uma quantia bem perigosa desse gás.

Se inalado, o CO toma o lugar do oxigênio nos glóbulos vermelhos, impedindo a oxigenação do sangue quando da sua passagem pelos pulmões, conduzindo a asfixia (sem respiração). A exposição a toxidade por um tempo maior pode evoluir à morte. Aí pode surgir a pergunta: se não têm cheiro e é invisível, como posso me antecipar para não ser surpreendido e sofrer as consequências já citadas?

Simples! O monóxido de carbono está presente acima do fogo. No fogão a gás, fogão a lenha, lareira, aquecedores, etc. Então, se você estiver dentro de uma casa toda fechada e nela houver algum fogo aberto, como dito acima, competirá contigo pelo ar respirável. Além da combustão consumir naturalmente o oxigênio disponível, o CO estará presente em concentração menor ou maior.

Podemos encontrar também o CO nos incêndios em edificações ou veículos de transporte, ali estará misturado com fumaça e, nesses casos, onde há fumaça, há monóxido de carbono! Encontraremos ainda saindo pelas descargas de caminhões, carros, ônibus, motocicletas, geradores a combustão, etc.

Mediante a todas essas situações cabulosas a ideia é efetuar manutenção preventiva e se necessário corretiva nos equipamentos, verificar as entradas de gás e a qualidade na queima no caso dos aquecedores e, no nosso caso em especial aqui de nossa região, as chaminés, elas devem estar livres e desimpedidas de qualquer obstrução. Desta forma o bom caminho da fumaça junto com o monóxido de carbono (CO) é para fora de casa e não para dentro.

Usos na indústrias:

O monóxido de carbono é utilizado nas indústrias como agente redutor na produção de metais, como ferro e níquel, com base em seus respectivos minérios. Ele retira o oxigênio contido nos minérios na forma de O2, isolando, assim, os metais em questão.

Além disso, o monóxido de carbono também é utilizado na produção de alguns materiais orgânicos, como plásticos, ácido acético, ácido fórmico, metanol, entre outros.
O monóxido de carbono também foi utilizado durante a Segunda Guerra Mundial nos campos de concentração, mais especificamente nas câmaras de gás.

Estudo de casos de acidentes com monóxido de carbono

Estudo diz que 20 empresas respondem por um terço de toda a emissão de CO2 no mundo

Um estudo do instituto de pesquisas Climate Accountability Institute, com sede nos Estados Unidos, diz que um grupo de 20 empresas é responsável por mais de um terço das emissões de gases causadores do efeito estufa em todo o mundo desde 1965. A estatal brasileira Petrobras aparece na lista, na 20ª posição.

Segundo a análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico The Guardian numa quarta-feira, as 20 empresas produtoras de petróleo, gás natural e carvão foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas de dióxido de carbono e metano liberados na atmosfera nesse período.

O montante representa 35% das emissões totais de combustíveis fósseis e cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas.

O cálculo feito é baseado na produção anual de petróleo, gás natural e carvão relatada por cada empresa, e leva em conta as emissões desde a extração até o uso final do combustível.

A lista tem 12 empresas estatais e oito privadas (confira a relação completa abaixo), e é encabeçada pela estatal saudita , responsável pela emissão de 59,26 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, o equivalente a 4,38% do total mundial no período analisado.

Dióxido de carbono não é um gás propriamente tóxico, mas lembremos de que nenhum processo de combustão é 100% eficiente, sempre resultando algum percentual de CO nesse processo.

Como a grande maioria das queimas não são realizadas de modo controlado, esse percentual tente a ser agravado…

Aumento de acidentes com morte por asfixia provocada por monóxido de carbono preocupa

Alguns casos registrados de morte por asfixia provocada pela inalação de monóxido de carbono têm preocupado a população. O fato é que essa situação pode ser evitada e exige cuidados, principalmente de quem tem aquecedores a gás.

Em final de semana, uma família foi encontrada morta dentro do apartamento onde vivia. A suspeita é de que eles morreram após asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos. O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.

Em outra cidade, um casal e um bebê de apenas dois anos também morreu depois que uma churrasqueira foi acesa dentro do apartamento da família. A polícia suspeita que eles tenham usado o equipamento para se proteger do frio. O monóxido de carbono, resultante da queima do gás e do carvão, é um gás tóxico que não tem cheiro.

Quando inalado, entra na corrente sanguínea e se une à hemoglobina, que é responsável pelo transporte do oxigênio. Após alguns segundos, já começa a faltar oxigênio no cérebro, com efeitos imediatos. Em pouco tempo a pessoa perde a consciência, entra em coma e pode morrer, se continuar exposta à substância.

O Corpo de Bombeiros, faz um alerta sobre a gravidade da situação. Ele afirma que as pessoas devem se preocupar sempre com a manutenção do equipamento e buscar ajuda ao menor sinal de alerta. Os kits para exaustão de gás são vendidos em lojas de materiais de construção por preços entre R$ 60 e R$ 70.

A Associação Brasileira de Aquecedores a Gás informa que os dutos de exaustão de aparelhos projetados com essa estrutura precisam estar corretamente instalados e em bom estado de conservação, para garantir que o gás seja levado para fora.

Um detector eletrônico de monóxido de carbono tem seu custo na faixa de R$ 200, o que adequadamente instalado pode trazer segurança aos moradores, por serem avisado do aumento dos níveis de CO antes que esses venham a causar qualquer consequência maior.

Funcionário internado após acidente durante manutenção no metrô apresenta melhora

Um dos três funcionários envolvidos no acidente com monóxido de carbono no Metro, numa noite de última sexta-feira, permanece internado, mas com evolução positiva no quadro de saúde no domingo. Ele é acompanhado para o hospital onde os exames não indicam complicações.

Os outros dois do grupo foram liberados do hospital ainda no sábado. Os três foram atendidos depois do contato com alta concentração da substância na parte subterrânea da estação do metrô. Por causa disso, eles ficaram inconscientes.

“Desde a entrada na unidade hospitalar, o quadro de saúde dele apresentou evolução positiva. Ele encontra-se acordado, consciente e os exames realizados não apresentam complicações”, informou a administração do metrô.

Os funcionários são contratados de uma empresa terceirizada e estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica no momento do acidente.

COMO ACONTECEU O RESGATE

O Corpo de Bombeiros chegou ao local para atender a ocorrência por volta das 19h e um detector de gás registrou que havia alta concentração de monóxido de carbono no ambiente.

Provavelmente isso foi proveniente de uma bomba de sucção, conforme informações dos bombeiros. O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e perigoso devido à grande toxicidade.

Um homem foi socorrido pela própria administração do Metrô e dois foram retirados pela equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros.

“Os três inconscientes, mas respirando, foram entregues à equipe do Samu para fazer os primeiros socorros e serem conduzidos ao hospital”, relatou o major

O acidente aconteceu a uma profundidade de 8 metros do subsolo em um espaço da rede interna subterrânea do metrô, que dá suporte à rede do próprio metrô. Os funcionários estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica quando ficaram inconscientes.

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