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Onde encontramos monóxido de carbono – CO

Nos últimos dias temos escutado e visto pessoas falando sobre a tragédia envolvendo de intoxicação por monóxido de carbono – CO. Por exemplo: aquecedor a gás (GLP ou GN),se não for bem utilizado pode produzir uma quantia bem perigosa desse gás.

Se inalado, o CO toma o lugar do oxigênio nos glóbulos vermelhos, impedindo a oxigenação do sangue quando da sua passagem pelos pulmões, conduzindo a asfixia (sem respiração). A exposição a toxidade por um tempo maior pode evoluir à morte. Aí pode surgir a pergunta: se não têm cheiro e é invisível, como posso me antecipar para não ser surpreendido e sofrer as consequências já citadas?

Simples! O monóxido de carbono está presente acima do fogo. No fogão a gás, fogão a lenha, lareira, aquecedores, etc. Então, se você estiver dentro de uma casa toda fechada e nela houver algum fogo aberto, como dito acima, competirá contigo pelo ar respirável. Além da combustão consumir naturalmente o oxigênio disponível, o CO estará presente em concentração menor ou maior.

Podemos encontrar também o CO nos incêndios em edificações ou veículos de transporte, ali estará misturado com fumaça e, nesses casos, onde há fumaça, há monóxido de carbono! Encontraremos ainda saindo pelas descargas de caminhões, carros, ônibus, motocicletas, geradores a combustão, etc.

Mediante a todas essas situações cabulosas a ideia é efetuar manutenção preventiva e se necessário corretiva nos equipamentos, verificar as entradas de gás e a qualidade na queima no caso dos aquecedores e, no nosso caso em especial aqui de nossa região, as chaminés, elas devem estar livres e desimpedidas de qualquer obstrução. Desta forma o bom caminho da fumaça junto com o monóxido de carbono (CO) é para fora de casa e não para dentro.

Usos na indústrias:

O monóxido de carbono é utilizado nas indústrias como agente redutor na produção de metais, como ferro e níquel, com base em seus respectivos minérios. Ele retira o oxigênio contido nos minérios na forma de O2, isolando, assim, os metais em questão.

Além disso, o monóxido de carbono também é utilizado na produção de alguns materiais orgânicos, como plásticos, ácido acético, ácido fórmico, metanol, entre outros.
O monóxido de carbono também foi utilizado durante a Segunda Guerra Mundial nos campos de concentração, mais especificamente nas câmaras de gás.

Estudo de casos de acidentes com monóxido de carbono

Estudo diz que 20 empresas respondem por um terço de toda a emissão de CO2 no mundo

Um estudo do instituto de pesquisas Climate Accountability Institute, com sede nos Estados Unidos, diz que um grupo de 20 empresas é responsável por mais de um terço das emissões de gases causadores do efeito estufa em todo o mundo desde 1965. A estatal brasileira Petrobras aparece na lista, na 20ª posição.

Segundo a análise, publicada inicialmente pelo jornal britânico The Guardian numa quarta-feira, as 20 empresas produtoras de petróleo, gás natural e carvão foram responsáveis por 480,16 bilhões de toneladas de dióxido de carbono e metano liberados na atmosfera nesse período.

O montante representa 35% das emissões totais de combustíveis fósseis e cimento, que foram de 1,35 trilhão de toneladas.

O cálculo feito é baseado na produção anual de petróleo, gás natural e carvão relatada por cada empresa, e leva em conta as emissões desde a extração até o uso final do combustível.

A lista tem 12 empresas estatais e oito privadas (confira a relação completa abaixo), e é encabeçada pela estatal saudita , responsável pela emissão de 59,26 bilhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente, o equivalente a 4,38% do total mundial no período analisado.

Dióxido de carbono não é um gás propriamente tóxico, mas lembremos de que nenhum processo de combustão é 100% eficiente, sempre resultando algum percentual de CO nesse processo.

Como a grande maioria das queimas não são realizadas de modo controlado, esse percentual tente a ser agravado…

Aumento de acidentes com morte por asfixia provocada por monóxido de carbono preocupa

Alguns casos registrados de morte por asfixia provocada pela inalação de monóxido de carbono têm preocupado a população. O fato é que essa situação pode ser evitada e exige cuidados, principalmente de quem tem aquecedores a gás.

Em final de semana, uma família foi encontrada morta dentro do apartamento onde vivia. A suspeita é de que eles morreram após asfixia por monóxido de carbono, que afeta o corpo em poucos minutos. O aquecedor de gás do apartamento, localizado no 12º andar, estava sem chaminés.

Em outra cidade, um casal e um bebê de apenas dois anos também morreu depois que uma churrasqueira foi acesa dentro do apartamento da família. A polícia suspeita que eles tenham usado o equipamento para se proteger do frio. O monóxido de carbono, resultante da queima do gás e do carvão, é um gás tóxico que não tem cheiro.

Quando inalado, entra na corrente sanguínea e se une à hemoglobina, que é responsável pelo transporte do oxigênio. Após alguns segundos, já começa a faltar oxigênio no cérebro, com efeitos imediatos. Em pouco tempo a pessoa perde a consciência, entra em coma e pode morrer, se continuar exposta à substância.

O Corpo de Bombeiros, faz um alerta sobre a gravidade da situação. Ele afirma que as pessoas devem se preocupar sempre com a manutenção do equipamento e buscar ajuda ao menor sinal de alerta. Os kits para exaustão de gás são vendidos em lojas de materiais de construção por preços entre R$ 60 e R$ 70.

A Associação Brasileira de Aquecedores a Gás informa que os dutos de exaustão de aparelhos projetados com essa estrutura precisam estar corretamente instalados e em bom estado de conservação, para garantir que o gás seja levado para fora.

Um detector eletrônico de monóxido de carbono tem seu custo na faixa de R$ 200, o que adequadamente instalado pode trazer segurança aos moradores, por serem avisado do aumento dos níveis de CO antes que esses venham a causar qualquer consequência maior.

Funcionário internado após acidente durante manutenção no metrô apresenta melhora

Um dos três funcionários envolvidos no acidente com monóxido de carbono no Metro, numa noite de última sexta-feira, permanece internado, mas com evolução positiva no quadro de saúde no domingo. Ele é acompanhado para o hospital onde os exames não indicam complicações.

Os outros dois do grupo foram liberados do hospital ainda no sábado. Os três foram atendidos depois do contato com alta concentração da substância na parte subterrânea da estação do metrô. Por causa disso, eles ficaram inconscientes.

“Desde a entrada na unidade hospitalar, o quadro de saúde dele apresentou evolução positiva. Ele encontra-se acordado, consciente e os exames realizados não apresentam complicações”, informou a administração do metrô.

Os funcionários são contratados de uma empresa terceirizada e estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica no momento do acidente.

COMO ACONTECEU O RESGATE

O Corpo de Bombeiros chegou ao local para atender a ocorrência por volta das 19h e um detector de gás registrou que havia alta concentração de monóxido de carbono no ambiente.

Provavelmente isso foi proveniente de uma bomba de sucção, conforme informações dos bombeiros. O monóxido de carbono (CO) é um gás incolor, inodoro e perigoso devido à grande toxicidade.

Um homem foi socorrido pela própria administração do Metrô e dois foram retirados pela equipe de salvamento do Corpo de Bombeiros.

“Os três inconscientes, mas respirando, foram entregues à equipe do Samu para fazer os primeiros socorros e serem conduzidos ao hospital”, relatou o major

O acidente aconteceu a uma profundidade de 8 metros do subsolo em um espaço da rede interna subterrânea do metrô, que dá suporte à rede do próprio metrô. Os funcionários estavam fazendo uma manutenção na rede elétrica quando ficaram inconscientes.

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Entenda intoxicação por monóxido de carbono (CO)

Não confundir monóxido de carbono (CO) com dióxido de carbono (CO2). Este segundo é o chamado gás carbônico e em concentrações normais não nos causa mal algum, já que participa regularmente de nosso processo biológico.

Enquanto CO2 apenas causa asfixia quando em concentrações muito elevadas, pela dificuldade que teremos em conseguir o oxigênio que necessitamos, o CO é um gás tóxico que pode matar, mesmo em concentrações muito inferiores.

Se não for instalado corretamente, o aquecedor a gás pode produzir deste gás tóxico, o monóxido de carbono, que pode matar qualquer pessoa em poucos minutos.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), as moléculas de monóxido de carbono se ligam à hemoglobina presente no sangue. Isso dificulta a circulação e distribuição do oxigênio – essencial para vida humana – no corpo, bem como, dificulta a eliminação do dióxido de carbono, resultante das reações internas de nosso organismo. É uma morte por intoxicação.

O monóxido de carbono é um gás incolor, inodoro e insípido produzido pela queima incompleta de gasolina, madeira, propano, carvão ou outros combustíveis orgânicos.

Equipamentos e motores com ventilação inadequada, principalmente em espaços fechados ou hermeticamente fechados, podem permitir que o monóxido de carbono se acumule em níveis perigosos.

Se você achar alguém está com intoxicação por monóxido de carbono, leve-o para o ar fresco e procure atendimento médico de emergência.
Os sintomas da intoxicação por monóxido de carbono são:
Dores de cabeça
• Tontura
• Fraqueza
• Dores abdominais e vômitos
• Dor no peito
• Confusão mental

Na maioria das vezes, as vítimas não percebem que estão sob efeito do monóxido de carbono justamente porque o gás não tem cheiro nem cor e por não sentir, propriamente, falta de ar.

Causas

O envenenamento por monóxido de carbono é causado pela inalação de gases de combustão, quando ocorre queima incompleta, o que em certa proporção é muito comum acontecer. Quando há muito monóxido de carbono no ar que você respira, seu corpo substitui o oxigênio nos glóbulos vermelhos por monóxido de carbono. Isso impede que o oxigênio atinja seus tecidos e órgãos. As moléculas de CO ficam fixadas na hemoglobina não a liberando para que realize sua função de transporte de oxigênio entre os pulmões e as células e, no retorno, de dióxido de carbono (CO2) para os pulmões.

Muitos aparelhos e motores que queimam combustível produzem monóxido de carbono, principalmente quando mal regulados ou desgastados e sem manutenção. A quantidade de monóxido de carbono produzida por essas fontes geralmente não é motivo de preocupação, no entanto, se forem utilizados num espaço fechado ou parcialmente fechado, por exemplo: ao cozinhar com um grelhador a carvão no interior, o monóxido de carbono pode atingir níveis perigosos.

A inalação de fumaça durante um incêndio também pode causar envenenamento por monóxido de carbono.

Fatores de risco

A exposição ao monóxido de carbono pode ser particularmente perigosa para:
• Bebês não nascidos: As células sanguíneas fetais absorvem o monóxido de carbono mais facilmente do que as células sanguíneas adultas. Isso torna os bebês ainda não nascidos mais suscetíveis a danos causados pelo envenenamento por monóxido de carbono.
• Crianças: As crianças pequenas respiram com mais frequência do que os adultos, o que pode torná-las mais suscetíveis ao envenenamento por monóxido de carbono.
• Adultos mais velhos: As pessoas mais velhas que sofrem de envenenamento por monóxido de carbono podem ter maior probabilidade de desenvolver danos cerebrais.
• Pessoas que têm doenças cardíacas crônicas: Pessoas com histórico de anemia e problemas respiratórios também são mais propensas a adoecer por exposição ao monóxido de carbono.

Aqueles em quem o envenenamento por monóxido de carbono leva à inconsciência. Perda de consciência indica exposição mais grave.

Complicações

Dependendo do grau e duração da exposição, o envenenamento por monóxido de carbono pode causar:
• Danos cerebrais permanentes
• Danos ao seu coração, possivelmente levando a complicações cardíacas com risco de vida
• Morte fetal ou aborto
• Morte

Dicas de prevenção de envenenamento por CO

Agora que discutimos como é o envenenamento por monóxido de carbono e o que o causa, é hora de ser prático. Se os aparelhos comuns do dia a dia têm o potencial de liberar esse gás perigoso em sua casa, o que você pode fazer para minimizar o perigo e evitar que qualquer dano chegue a você e sua família?
• Nunca use um fogão a gás ou forno para aquecer uma casa.
• Nunca deixe o motor funcionando em um veículo estacionado em um espaço fechado ou parcialmente fechado, como uma garagem.
• Nunca ligue um gerador, lavadora de alta pressão ou qualquer motor a gasolina dentro de um porão, garagem ou outra estrutura fechada, mesmo que as portas ou janelas estejam abertas, a menos que o equipamento seja instalado e ventilado profissionalmente. Mantenha os respiradouros e chaminés livres de detritos, especialmente se os ventos estiverem fortes. Detritos voadores podem bloquear as linhas de ventilação.
• Nunca ligue um veículo motorizado, gerador, lavadora de alta pressão ou qualquer motor a gasolina a menos de 6 metros de uma janela aberta, porta ou ventilação onde o escapamento possa entrar em uma área fechada.
• Nunca use uma churrasqueira a carvão, hibachi, lanterna ou fogão de acampamento portátil dentro de uma casa, barraca ou trailer.
• Se as condições estiverem muito quentes ou muito frias, procure abrigo com amigos ou em um abrigo comunitário.
• Se houver suspeita de envenenamento por CO, consulte um profissional de saúde imediatamente.
• Em instalações fixas de aquecimento a gás ou outro combustível orgânico, providencie instalação de equipamentos de detecção deste gás. Esta é uma medida que se antecipa à formação de CO.

Abaixo estão algumas das melhores dicas para prevenir o envenenamento por monóxido de carbono.

1. Instale detectores de monóxido de carbono
Sem dúvida, este é o passo mais importante que você pode tomar quando se trata de prevenir o envenenamento por monóxido de carbono, além de ser cauteloso para usar seus aparelhos corretamente.

Para que haja maior eficiência em sua instalação de detectores de monóxido de carbono, existem alguns locais importantes onde você deve instalá-los. Para criar o melhor sistema de segurança, siga estas orientações sobre onde instalar seus detectores:

• Em todos os andares da sua casa, para que você possa ouvir o alarme, não importa onde esteja
• Diretamente em suas áreas de dormir, para que sejam acordados em caso de alarme
• Perto de aparelhos que são perigos potenciais, não a menos de 10 metros.
• Nos tetos, já que o ar quente que transporta o gás subirá
• Longe de áreas com correntes de ar, como janelas, aberturas e registros de ar; nestes locais não haverá acumulo de CO, o que torna qualquer destes detectores totalmente desnecessários.
• Longe de outras fontes de gases que também possam ser detectados pelos sensores dos detectores. Alguns detectores possuem sensor que também são sensibilizados por álcool ,por exemplo.
• Nenhum lugar que receba luz solar direta, o que pode causar falsos alarmes
• Se o alarme soar, saia de casa e ligue para o 193 ou para os bombeiros.

Detectores de aplicação profissional podem ser interligados a uma central, para que se tenha um controle melhor de toda a instalação.

É impossível superestimar a importância desses detectores. Como o monóxido de carbono não é detectado pelos sentidos humanos, um detector de CO geralmente é a única maneira de saber que o gás tóxico está em sua casa. Ao comprar vários desses detectores e instalá-los em locais importantes em sua casa, você diminui significativamente o perigo para você e sua família.

Um bom profissional te ajudará a definir os pontos importantes a serem monitorados.

2. Teste seu sistema de monitoramento de monóxido de carbono
Não basta comprar os detectores e instalá-los. Afinal, eles não são bons para você a menos que funcionem corretamente. Uma vez instalados, você deve testá-los para ter certeza de que estão funcionando corretamente e testá-los regularmente. Testes periódicos garantirão que os detectores ainda estejam em boas condições de funcionamento e estejam preparados para alertá-lo sobre quaisquer ameaças que possam surgir.

Embora os diferentes modelos possam ter diferentes procedimentos de teste, a maioria dos métodos de teste no sistema de monitoração é simples e rápida. Nossos sistemas de monitoramento estão procurando por quantidades de baixo nível de traços de monóxido de carbono, o que é importante, pois o gás CO é um veneno cumulativo. O acúmulo lento em sua corrente sanguínea geralmente não é rastreável e continuará a permanecer em seu sangue, causando danos graves ao longo do tempo, mesmo em níveis muito baixos.

3. Memorize os sinais e sintomas
Não é suficiente ter uma lista de referência de possíveis sintomas. Para o mais alto nível de segurança, tente memorizar esta lista. No mínimo, lembre-se de que sintomas leves tendem a espelhar sintomas semelhantes aos da gripe. Dessa forma, se alguém em sua casa começar a apresentar esses sintomas, você está ciente da possibilidade de algo mais sinistro que a gripe.

4. Limpe o filtro do secador de gás
Na superfície, pode não parecer que seu secador tenha algo a ver com o envenenamento por monóxido de carbono. Você pode se surpreender, no entanto. Se sua casa tiver um secador a gás, o fiapo que se acumula no filtro pode aumentar o risco de vazamento de monóxido de carbono em sua casa.

Todos esses fiapos não apenas representa um risco de incêndio, mas também bloqueia a ventilação, o que significa que o monóxido de carbono produzido na máquina não tem para onde ir. Em vez de ser filtrado com segurança na ventilação, ele é forçado a sair em seu espaço de vida. Felizmente, esta é uma solução fácil. Limpe o fiapo do filtro regularmente e você não deverá ter problemas.

5. Limite sua exposição ao monóxido de carbono
Uma das melhores maneiras de reduzir o risco de envenenamento por monóxido de carbono é reduzir completamente sua exposição a ele. Para fazer isso, você pode instalar detectores apropriados. Você também pode tomar a precaução de nunca ligar aparelhos de combustão, como churrasqueiras a carvão dentro de sua casa e nunca deixar seu carro ou cortador de grama ligado dentro de sua garagem, mesmo se a porta estiver aberta. Para proteção extra em sua casa, sele a parede entre sua casa e a garagem para que nenhuma fumaça da garagem possa entrar em sua casa.

6. Faça exercícios e desenvolva um plano de emergência com sua família
Nas escolas e em muitos locais de trabalho, os exercícios de emergência, como os de incêndio, são comuns. Todo mundo conhece o plano se ocorrer uma emergência, e você executa os movimentos desse plano de vez em quando, apenas para garantir que ele permaneça fresco na mente de todos.

Sua casa não deve ser diferente. Para garantir que sua família saiba o que fazer se o alarme de monóxido de carbono disparar, você deve sentar e elaborar seu plano de emergência. Uma vez que o plano esteja definido, é uma boa ideia repassá-lo algumas vezes, para que todos tenham certeza do que fazer se ocorrer uma emergência.

Seu exercício de emergência deve incluir coisas como a importância de sair o mais rápido possível, bem como estabelecer um local de encontro designado em algum lugar do lado de fora, onde todos possam se reunir e, com isso, saber que ninguém permaneceu no interior.

7. Faça a manutenção de seus aparelhos regularmente
Mencionamos isso anteriormente, mas é tão importante que vale a pena repetir nesta seção também. Você deve limpar, inspecionar e fazer a manutenção de qualquer aparelho que seja uma fonte potencial de monóxido de carbono pelo menos uma vez por ano. Contrate um profissional para fazer isso, ou faça você mesmo se tiver a experiência necessária. Essas tarefas incluem coisas como limpar a chaminé, limpar as aberturas que podem estar bloqueadas e outros trabalhos semelhantes.

Todos esses passos podem parecer um aborrecimento desnecessário, mas é impossível exagerar a importância de segui-los. Ao tirar algumas horas de sua agenda para limpar e inspecionar seus eletrodomésticos, você está tomando medidas ativamente para garantir a saúde e o bem-estar de toda a sua casa no próximo ano.

E enquanto seu técnico profissional está limpando e fazendo manutenção em seus aparelhos, este também é o momento perfeito para testar seus detectores de monóxido de carbono. Com essas tarefas concluídas, você pode ficar tranquilo até o próximo ano. No entanto, lembre-se de que, embora recomendemos fazer isso pelo menos uma vez por ano, você certamente pode fazê-lo com mais frequência para maior segurança.

8. Abra a porta da garagem antes de ligar o carro.
Nunca deixe seu carro ligado na garagem. Seja particularmente cauteloso se você tiver uma garagem anexa. Deixar o carro rodando em um espaço anexo ao resto da casa nunca é seguro, mesmo com a porta da garagem aberta.

9. Use aparelhos a gás conforme recomendado.
Nunca use um fogão a gás ou forno para aquecer sua casa. Use fogões de acampamento a gás portáteis apenas ao ar livre. Use aquecedores a combustível somente quando alguém estiver acordado para monitorá-los e as portas ou janelas estiverem abertas para fornecer ar fresco. Não ligue um gerador em um espaço fechado, como o porão ou a garagem.

10. Mantenha seus aparelhos de queima de combustível e motores devidamente ventilados. Esses incluem:

• Aquecedores de ambiente
• Fornos
• Grelhadores de carvão
• Fogões de cozinha
• Aquecedores de água
• Lareiras
• Geradores portáteis
• Fogões a lenha
• Motores de carros e caminhões
• Pergunte à sua empresa de serviços públicos sobre exames anuais para todos os aparelhos a gás, incluindo o seu forno.

11. Se você tiver uma lareira, mantenha-a em bom estado de conservação.
Limpe a chaminé e a chaminé da sua lareira todos os anos.

12. Mantenha aberturas e chaminés desbloqueadas durante a remodelação.
Verifique se eles não estão cobertos por lonas ou detritos.

13. Faça reparos antes de retornar ao local de um incidente.
Se o envenenamento por monóxido de carbono ocorreu em sua casa, é fundamental encontrar e reparar a fonte do monóxido de carbono antes de ficar lá novamente. O corpo de bombeiros local ou a empresa de serviços públicos podem ajudar.

14. Tenha cuidado ao trabalhar com solventes em uma área fechada.
O cloreto de metileno, um solvente comumente encontrado em removedores de tintas e vernizes, pode se decompor (metabolizar) em monóxido de carbono quando inalado. A exposição ao cloreto de metileno pode causar intoxicação por monóxido de carbono.

Ao trabalhar com solventes em casa, use-os apenas ao ar livre ou em áreas bem ventiladas. Leia atentamente as instruções e siga as precauções de segurança no rótulo.

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Como eliminar vazamentos de gás refrigerante em um sistema compressor de ar-condicionado

Você acorda em uma bela manhã e descobre que seu ar-condicionado parou de climatizar seus quartos adequadamente. Se for esse o caso, você deve verificar o compressor do ar-condicionado está funcionando corretamente e, caso afirmativo, buscar descobrir se há vazamentos de gás refrigerante.

O vazamento do gás diminui a capacidade de refrigeração, seja para resfriamento quanto para aquecimento do interior. No momento em que parar de climatizar completamente, estando ao mais funcionando adequadamente, o vazamento do gás refrigerante foi total.

Considere, sempre a possibilidade de que a causa de não bem funcionar pode ter outra causa, além de vazamento. Uma vez que tenha certeza de que houve perda de gás refrigerante, não vá reabastecer sem antes detecta e sanar o vazamento.

Caso reabasteça sem corrigir o vazamento, é apenas uma questão de tempo para que todo o material novo se perca e o equipamento volte a ficar sem função.
A seguir, compartilhamos as etapas que você precisa seguir para detectar e corrigir esse problema.

Identificação do vazamento:

Fazendo uso de um detector de vazamento de gás apropriado ao tipo de refrigerante de seu equipamento, vasculhe ao longo da tubulação, buscando por indício de maior concentração do elemento refrigerante. Existem diversos tipos de gases utilizados em sistemas de refrigeração, entretanto os mais comuns são detectados como halogênios. Teste o equipamento de detecção escolhido, antes de iniciar a busca, provocando um pequeno vazamento na válvula de reabastecimento, com o detector ligado e posicionado adequadamente.

Remoção do refrigerante:

Uma vez identificado o, ou os, ponto de vazamento, antes de iniciar o trabalho de reparo, você deve remover o refrigerante ainda existente na instalação, de modo que não ocorra o simples descarte ao meio, por ser poluente.

Para isso, você deve conectar a bomba adequada em sua unidade de ar-condicionado, pelo ponto destinado a esse fim. As conexões da bomba devem se adaptar ao ponto apropriado do seu equipamento de ar-condicionado de acordo com o fabricante. Você deve ler e seguir as instruções fornecidas pelo fabricante para o uso da bomba.

Recarga de refrigerante:

Caso o vazamento seja detectado na válvula, é necessário limpá-la completamente e garantir que ela fique devidamente conectada. Este é um ponto que sempre deve ser testado quanto a vazamento, no final de qualquer manutenção. Experimente e, em seguida, reinicie a válvula e, se o vazamento persistir, precisará substituir a mesma.

Caso o vazamento esteja presente em outro ponto qualquer ao longo do tubo, você precisa tomar medidas para selar o vazamento. Aqui você precisa usar tocha de alta temperatura junto com solda com alto teor de prata.
Inspecione cuidadosamente para identificar o vazamento ou rachadura no tubo. Se o vazamento ou rachadura detectada for muito grande, nesse caso, é aconselhável cortar essa área e substituir o trecho por um novo pedaço de tubo. Por outro lado, se o vazamento ou rachadura for pequeno, cubra o ponto de vazamento com solda, de modo a completar o reparo.

Caso o vazamento seja localizado em um dos trocadores de calor – evaporador ou condensador – fazer uso de solda de baixa temperatura, conhecida como solda fria, apropriada a esse fim.

Recarga de refrigerante:

Depois que confirmar que o vazamento está vedado corretamente ou reparado, é hora de recarregar a unidade com a substituição do refrigerante antigo por um novo.

A mesma bomba utilizada na fase de remoção do refrigerante é, aqui, utilizada para: primeiro forçar fluxo de ar na tubulação que fora soldada, de modo a eliminar qualquer impureza decorrente da solta, tal como borra. Em segundo lugar, usar essa bomba para produzir vácuo, de modo a eliminar o máximo de ar da tubulação, de modo que , ao recarregar, tenhamos de modo mais puro possível o gás adequado, no sistema.

Ao admitir o novo fluido, fazê-lo de modo a dosar a pressão adequado, sem forçar excesso, lembrando que o ciclo de refrigeração (Ciclo Kelvin) se dá pela maior taxa entre os 2 lados do sistema (quete e frio, alta e baixa pressão). Falta ou excesso do gás tem o mesmo resultado, menor eficiência e desempenho.

Para saber qual o melhor desempenho, siga as orientações do fabricante do equipamento.

Agora que você já sabe quais ações tomar para interromper o vazamento de gás refrigerante do compressor do ar-condicionado, vamos dar uma rápida explanada quanto aos riscos de um vazamento desse tipo e como perceber sinais dele decorrente, antes mesmo de perceber queda no desempenho.

PERIGOS E SINAIS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

Climatização, quente ou fira, está entre os sistemas essenciais da casa – principalmente em regiões de climas mais intensos – mantendo-a confortável durante os dias de temperaturas extremas. Sistema de ar-condicionado têm como essencial o gás refrigerante, entretanto também é o elemento mais negligenciado. Cabe-nos bem entender sua função, para que não venhamos a nigligenciá-lo.

Esta mistura química é responsável pelo ciclo através do sistema, mudando de um líquido para um gás à medida que absorve ou libera calor de ou para dentro de sua casa. Na maioria dos sistemas, o refrigerante R-22 ou R-410a é usado para climatizar sua casa de maneira eficiente. No entanto, com o tempo, problemas em seus conjuntos de linha podem levar à perda de refrigerante, o que pode causar muitos problemas.

Este guia busca ajudar no reconhecimento dos perigos de vazamentos de gás refrigerante e como previní-lo.

PERIGOS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

A perda de refrigerante faz com que seu sistema funcione de forma ineficiente ou, até mesmo, deixe de funcionar por completo. Seu sistema pode ter dificuldades para produzir condicionamento adequado do seu ar, não permitindo que os ambientes de sua casa atinjam a temperatura desejada.

Isso não apenas faz com que seu sistema trabalhe mais, mas também aumenta sua conta mensal de energia. Além disso, por óbvio, o vazamento ocasionará perda do gás, que possui um certo custo de reposição, que pode ser proibitivo, quando recorrente em alto grau. Vazamento não reparado exigirá a recarga contínua de sua unidade.

Certos tipos de refrigerante são mais caros do que outros. Por exemplo, o R-22 está sendo eliminado na esperança de que mais proprietários optem pelo R-410a ecológico.

Como o R-22 está sendo descontinuado, é mais difícil encontrá-lo. Se o seu sistema estiver vazando R-22, você pagará mais para recarregá-lo.

Por último, mas ainda importante, os vazamentos de refrigerante podem ser prejudiciais à sua saúde e perigosos para o meio ambiente.

O refrigerante R-22, mais conhecido como Freon, contém produtos químicos que podem afetar a qualidade do ar e sua saúde, ao entrar pelo seu sistema respiratório. Embora insípido e inodoro, o Freon causa um grande impacto na qualidade do ar e na saúde.

O envenenamento por refrigerante é uma condição séria podendo produzir diversos sintomas, acompanhados por consequências reais à saúde. Entre esses problemas, podemos citar:
⦁ Respiração difícil;
⦁ Dores de cabeça;
⦁ Irritação da pele e dos olhos;
⦁ Tosse;
⦁ Acúmulo de líquido nos pulmões;
⦁ Arritmia cardíaca;
⦁ Fadiga e confusão mental;
⦁ Perda de consciência;
⦁ Convulsões e
⦁ Risco de óbito.
Se você estiver experimentando algum dos sintomas acima quando exposto a sistema de ar-condicionado, pode estar sendo contaminado por gás refrigerante; consulte um médico imediatamente.

SINAIS DE VAZAMENTOS DE REFRIGERANTE

Conhecer os sinais de um vazamento de refrigerante é a chave para reparar os conjuntos de linhas e restaurar seu sistema de ar-condicionado de volta a um estado eficiente e funcional.

Um dos sinais mais comuns de vazamento de refrigerante será perceptível perto das aberturas. Se você sentir o ar fraco ou quente passando pelas aberturas durante o funcionamento do ar-condicionado, pode haver vazamento de refrigerante. O vazamento pode estar impedindo o sistema de produzir a climatização adequada.

Em se tratando de sistema de refrigeração central, ar fraco ou mal climatizado nem sempre indica um vazamento do refrigerante, porque esse problema também pode resultar da perda de ar em seus dutos, degradação da isolação térmica dos dutos ou de filtro entupido com sujeira. Verifique o filtro e substitua-o, se necessário. Em seguida, providencie a inspeção dos dutos de ar, buscando por furos e rasgos, ou má isolação.

Não menos importante, siga as orientações anteriores, para verificar o sistema de refrigeração, propriamente, em busca de vazamentos do elemento refrigerante. Além disso, de modo imediato, caso haja vazamento, você poderá ouvir um leve assobio quando o gás sai das linhas pressurizadas. Isso será mais perceptível dentro de sua casa, onde a unidade interna está localizada. No entanto, o assobio também pode ser ouvido perto de suas unidades externas.

O mais comum é que venha haver vazamento nas conexões, embora não deve-se eliminar de pronto a possibilidade de ocorrerem vazamento ao longo da tubulação, por meio de furos ou rasgos.

Vazamentos de refrigerante são perigosos para o funcionamento do seu sistema, suas finanças e sua saúde. Felizmente, um bom profissional do ramo pode ajudar a diagnosticar e reparar esses vazamentos. Entre em contato conosco, podemos indicar um profissional próximo de seu endereço.

Como detectar vazamentos

O método mais tradicional e conhecido de detecção de vazamentos de refrigerante é o teste de bolhas, que envolve a aplicação de água com sabão na área suspeita: se as bolhas se formarem, há vazamentos. É uma maneira fácil de verificar esse problema que não requer tecnologia nem impõem qualquer risco e que geralmente funciona, especialmente se não for um microvazamento.

Utilizando uma lógica semelhante, é o teste de imersão, no qual a peça ou componente é imerso em água, onde a formação de bolhas indica a presença de furo, rachadura ou rasgo.

Os líquidos detectores de fuga são uma evolução desses métodos, seguindo também o princípio da formação de bolhas.

Atualmente foram desenvolvidos métodos mais modernos, que apontam com maior precisão a existência de problemas que resultam em vazamentos de fluidos refrigerantes.
Por exemplo os corantes fluorescentes, que não são visíveis à luz normal, apenas à luz ultravioleta (UV). Eles são normalmente adicionados ao óleo lubrificante de refrigeração quando o sistema é reparado. Um vazamento pode ser visto quando o corante vazou do sistema, visível sob luz ultravioleta.

Existem também vários modelos de detectores eletrônicos de fuga. Contam com sensores e normalmente possuem um display para indicar o nível de vazamentos. De forma básica, eles podem ser classificados em três tipos:
• Detectores Não Seletivos: detectam qualquer tipo de emissão ou vapor presente, independente da sua composição química.
• Detectores Seletivos de Halogenados: incorporam um sensor especial que permite detectar a presença de elementos como flúor, cloro, bromo e iodo. Com isso, detectam possíveis vazamentos de fluidos refrigerantes como os CFCs, HCFCs e HFCs.
• Detectores Específicos para Compostos: são os modelos mais sofisticados e também os mais caros. Conseguem identificar a presença de um único composto. Apresentam maior precisão na identificação de vazamentos de CFCs, HCFCs ou HFCs.

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Quão perigoso é um vazamento de gás?

O gás combustível é seguro e conveniente quando instalado e usado corretamente, entretanto quando utilizado em equipamento mal regulado ou de má qualidade, pode ser convertido em monóxido de carbono, pela queima incompleta, e representar sérios riscos para pessoas e animais. O gás combustível também é altamente inflamável e, caso haja vazamento, o risco de incêndio e explosão aumenta substancialmente.

Gás Combustível X Monóxido de carbono

O monóxido de carbono (CO) é um produto de combustão imprópria, que pode ocorrer em aquecedores de água, fornos e fogões em má conservação. Como um gás incolor e inodoro, o monóxido de carbono é incrivelmente perigoso – inalar demais pode resultar em intoxicação e morte.

Como gás combustível, encontramos o gás natural e o gás liquefeito de petróleo. Como os nomes já nos orientam, o primeiro é encontrado nessa forma na natureza, enquanto o segundo é obtido na refinaria, através do fracionamento do petróleo.
Ambos os gases combustíveis são hidrocarbonetos, sendo que o natural composto principalmente de metano, menos denso que o ar, e o GLP de misturas entre, principalmente, propano e butano, mais denso que o ar ambiente.

Embora ambos os gases combustíveis sejam incolores, insípidos e inodoros, as empresas de serviços públicos adicionam mercaptanas, que possuem odor semelhante ao enxofre para que seja possível detectar vazamentos rapidamente.

Em regra, um gás combustível apenas apresenta real risco de explosão em concentrações acima de 15.000 ppm, situação muito difícil de ocorrer com o GN, que costuma dissipar rapidamente, havendo um mínimo de abertura no local. Já o monóxido de carbono pode causar envenenamento em quantidades mínimas, de apenas 100 ppm, podendo levar um indivíduo a óbito com concentrações ainda na ordem de 2.000 ppm.

O que o monóxido de carbono faz ao corpo?

A exposição excessiva ao monóxido de carbono é extremamente perigosa, e é por isso que recomendamos verificar regularmente as baterias do seu detector de monóxido de carbono (CO) e agendar um teste de CO. Assim como qualquer substância nociva, o monóxido de carbono tem efeitos a curto e longo prazo. Dê uma olhada no infográfico abaixo para saber mais sobre os sintomas físicos que você pode experimentar com o envenenamento por CO.

No entanto, isso não é nada. Se um eletrodoméstico quebrado estiver contaminando lentamente o ar em sua casa com baixos níveis de monóxido de carbono, você poderá desenvolver efeitos a longo prazo, como mudanças de personalidade e mudanças de humor, mal-estar, dificuldade de concentração, falha de memória e de julgamento, dormência inexplicável de extremos de mãos e pés ou problemas de visão ou, ainda, insônia. Com maiores concentração ou com o tempo, o envenenamento por monóxido de carbono pode ser fatal.

Quais são os sintomas de um vazamento de gás?

Para evitar as consequências assustadoras do envenenamento por monóxido de carbono, você deve sempre agendar a manutenção regular do seu forno e aparelhos a gás.

No entanto, se um de seus aparelhos apresentar defeito e passar a vazar gás combustível, como você poderá saber que você e sua família estão em perigo?
Pode-se perceber por meio dos seguintes sintomas:

• Você sente cheiro de enxofre ou ovos podres assim que entra em sua casa;
• As plantas da sua casa estão murchando de forma incomumente rápida;
• Sua conta de gás aumentou sem justificativa.

Você pode sentir o cheiro de um vazamento de gás?

Vazamentos de gás são quase impossíveis de detectar sem ajuda profissional. Para ajudar os moradores a se manterem seguros em caso de emergência, as empresas de serviços públicos adicionam um gás inofensivo chamado mercaptano para dar ao gás natural um cheiro desagradável semelhante a ovos podres ou enxofre. Sem esse aditivo, os ocupantes não seriam capazes de detectar vazamentos de gás.

COMO FAÇO PARA VERIFICAR SE HÁ UM VAZAMENTO DE GÁS?

Você suspeita que pode ter um vazamento de gás, mas não está convencido?
Verifique sua linha de gás combustível para ter certeza. Se você perceber que sua linha de gás está danificada de qualquer forma, provavelmente está vazando. O gás combustível ou qualquer outro gás, só pode ser contido em um espaço hermético. No entanto, só porque você não percebe nenhum dano visível em sua linha de gás, não significa que ela esteja funcionando corretamente. Nesse caso, você precisa confiar em seus sentidos para guiá-lo.

• Você vê uma nuvem de gás borrada se formando ao redor de qualquer parte da linha de gás?
• Você ouve um som baixo de assobio?
• Você sente cheiro de enxofre ou ovos podres?
Estas são as 3 indicações suficientes, para perceber de que há um vazamento de gás.

Siga estes passos se você suspeitar de um vazamento de gás.

10 Dicas de segurança de gás natural

Vazamentos de gás combustível é uma das principais causas de explosão, incêndio e morte em ambiente doméstico, caso não venham a ser contidos adequadamente, quando ainda em níveis seguros. A seguir, dez dicas de segurança a serem lembradas:

  1. Conheça todos os sinais importantes de um vazamento de gás combustível. Esses sinais podem ser cheiro, som e visão.
  2. Inspecione todos os seus dispositivos e aparelhos que usam gás natural regularmente.
  3. Utilize apenas aparelhos a gás para o fim a que se destinam. Usar um fogão para aquecer uma sala não é uma boa ideia.
  4. Faça a manutenção regular do sistema de gás e dos aparelhos para garantir que eles funcionem de maneira ideal.
  5. Mantenha crianças pequenas longe de todas as fontes abertas de gás em sua propriedade.
  6. Instale detectores de gás combustível e de monóxido de carbono em sua casa.
  7. Saiba como desligar o gás combustível com segurança em sua casa e ambiente de trabalho. Assegure-se de que o fornecimento seja desligado, sempre que se saiba de haver ausência de pessoa responsável nas instalações.
  8. Faça uma verificação anual de segurança de gás para garantir que não haja vazamentos não detectados.
  9. Use uma empresa de serviços públicos registrada e engenheiros para instalação e manutenção.
  10. Garanta ventilação adequada para que os aparelhos a gás queimem adequadamente.

Os melhores detectores e sensores de vazamento de gás

Existem inúmeros detectores de vazamento e sensores no mercado. Ao fazer compras, é melhor comprar um dispositivo que possa identificar mais de um gás. Os fabricantes de detectores e sensores são muito específicos sobre qual gás ou gases seu produto pode “farejar”, portanto, se não estiver listado na embalagem, não será detectado. Aqui estão os tipos mais comuns de gases sobre os quais os melhores detectores de vazamento de gás irão avisá-lo.

Gases combustíveis: O GN compreende principalmente metano, mais leve que o ar, enquanto o GLP compreende principalmente propano e butano, mais denso e pesado. Para se detectar vazamento em instalações de GN, instale os detectores no teto, enquanto em instalações de GLP, instale-os próximos ao solo (30 cm ou menos). Os detectores de combustíveis usam sensores catalíticos ou infravermelhos.

Gases tóxicos: O monóxido de carbono de um aparelho com vazamento ou de um veículo em uma garagem anexa é prejudicial e até fatal. Esses gases são mais leves que o ar, então coloque detectores no alto da sala. Alguns gases de refrigeração, também, são tóxicos e precisam ser monitorados quanto a vazamento, de acordo com o que opera em seu ar-condicionado ou refrigerador.

Radônio: Uma alta concentração de radônio em seu porão ou espaço de rastreamento não fará com que sua casa exploda como propano ou gás natural, no entanto, é radioativo. Isso o torna a segunda principal causa de câncer de pulmão, então você definitivamente não o quer no ar.
Revise as seguintes opções de detectores e sensores de vazamento de gás que você pode usar em sua casa para ajudar você e sua família a permanecerem seguros.

1. Detectores de gás combustível: GN e GLP
Os detectores de gás combustível têm opções portáteis, de extensão ou plug-in.
Se você precisar localizar a fonte exata de um vazamento de gás, é melhor usar um detector de gás portátil como dispositivo sensor de posicionamento. Com ele você pode rastrear vazamentos de gás em ambientes internos ou externos, obtendo o grau de concentração média dos gases a que é sensível, em cada ponto das instalações.

2. Alarme de monóxido de carbono
O monóxido de carbono é um gás que vem de equipamento que operam pela queima de combustíveis, incluindo caldeiras, sistemas de aquecimento central, aquecedores de água e fogões. O monóxido de carbono (CO) é formado quando combustíveis como gás natural, carvão ou propano sofrem combustão incompleta. O dióxido de carbono (CO2) é um gás natural e é o que se espera em uma combustão completa, o qual somente torna-se problema em concentrações altas, quando promove asfixia em diversos graus, podendo ir desde sensação de tontura à morte.
O uso de um detector de monóxido de carbono pode evitar envenenamento sanguíneo e morte quando em espaços fechados.

3. Detector de Monóxido de Carbono e Gás Explosivo
A melhor opção para detectar vazamentos de gases nocivos é um alarme híbrido que detecta monóxido de carbono e, também, gases explosivos, como metano, propano e outros gases naturais.
Uma central de alarme de gases pode ser instalada de modo a indicar com precisão em qual ambiente está ocorrendo concentração inadequada de gás por sua natureza, orientando qualquer usuário mais avisado quanto aos procedimentos para se evitar consequências danosas.

4. Detector de radônio
A Agência de Proteção Ambiental (EPA) recomenda que as residências sejam consertadas se o nível de radônio for 4 pCi /L (picocuries por litro) ou mais. Como não há nível seguro conhecido de exposição ao radônio, também recomenda corrigir o problema para níveis de radônio entre 2 pCi/L e 4 pCi/L (é difícil reduzir os níveis abaixo de 2 pCi/L).

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Identificação da origem do incêndio

Um dos aspectos mais importantes de uma investigação forense de incêndio é determinar a origem do incêndio, também conhecida como sede do incêndio. Várias pistas que podem ser usadas para determinar possíveis origens. A área onde o fogo se originou costuma queimar por mais tempo, então essa será a área que sofrerá mais danos.

Incêndios tendem a queimar para cima; a localização do fogo provavelmente será no ponto mais baixo das queimaduras, mas isso nem sempre ocorre porque os incêndios podem se espalhar para baixo, particularmente na presença de certas fontes de combustível.

A exposição ao fogo de certos materiais pode indicar a direção do fogo. Conforme o fogo queima para cima e para baixo, padrões de fumaça/queima em forma de V podem ser encontrados nas superfícies adjacentes ao fogo, com a extremidade do V apontando para o ponto de ignição.

No entanto, a ventilação pode afetar o curso ou a forma dos padrões em forma de V. Depósitos de fumaça de superfícies de objetos podem indicar a direção de onde o fogo se originou, e vidro e plástico tendem a derreter na direção do fogo, portanto, seus materiais de distorção podem funcionam como indicadores direcionais.

Nos edifícios danos estruturais também podem ser usados para localizar o incêndio. Em alguns casos, os edifícios podem desmoronar, expondo a área enfraquecida pelo fogo, indicando o local onde ocorreu e, portanto, a origem.

Da mesma forma, janelas e estruturas de telhado suscetíveis ao colapso em áreas próximas à origem de um edifício são afetadas por muitos fatores, não apenas pelo incêndio em si.

Pode ser possível determinar a área onde um incêndio começou com base na operação de alarmes de fumaça e incêndio. Pode haver alguma forma de registro de qual alarme disparou primeiro, sugerindo que o fogo provavelmente começou naquela sala.

A ordem em que os alarmes foram acionados também pode ser usada para determinar o caminho de propagação do fogo, mas essa informação não está disponível para todas as instalações.

A progressão do incêndio, rápida ou lenta, e o seu calor podem ser sugeridos pelos danos causados pelo fogo ao local e aos diversos materiais presentes. A fragmentação do revestimento sugere um rápido aumento da temperatura. A intensa carbonização é indicativa de um fogo lento e a fumaça que serve como fonte.

Danos causados pelo fogo no vidro também podem sugerir o calor do fogo. Um rápido aumento de temperatura pode causar uma quebra perceptível no vidro, enquanto um acúmulo muito lento de calor tende a amolece-lo em vez de quebrá-lo. Examinar a extensão da carbonização de estruturas de madeira pode fornecer informações sobre o incêndio, como: quantidade de radiação de calor.

Determinação da causa do incêndio

Determinar a causa do incêndio costuma ser de grande ajuda ao identificar a fonte do incêndio, onde os especialistas podem identificar características ou artefatos associados à ignição. O investigador tentará determinar se a causa do incêndio foi acidental, natural, criminosa ou indeterminada.

Evidências diretas relacionadas ao incêndio podem ser encontradas no ponto de origem, por exemplo: fontes de combustível , dispositivos elétricos, etc. Além de examinar os achados no local, o estilo de vida das pessoas que moram ou trabalham no prédio deve ser considerado.

Incêndio criminoso

Incêndio é de particular preocupação para o médico legista e incidentes podem ocorrer por vários motivos, sendo os principais: fraude de seguro, tentativa de um indivíduo ou empresa, mental problemas de saúde ou ocultação de um crime passado.

Uma indicação particularmente significativa de incêndio criminoso é a falta de evidências que sugiram um incêndio acidental ou natural, embora a causa de um incêndio inofensivo possa ter sido destruída e não possa ser verificada.

Sinais de roubo nas instalações podem sugerir incêndio criminoso, manifestando-se como janelas quebradas, portas forçadas, ferramentas encontradas nas instalações ou alarmes contra roubo. Líquidos inflamáveis ​​são comumente usados ​​por incendiários para acelerar um incêndio, sendo o mais comum a gasolina.

É sugerido o uso de aceleradores por padrões de incêndio extremamente localizados com demarcação clara entre áreas queimadas e não queimadas, múltiplas fontes de fogo ou pontos de vazamento.

Também pode haver recipientes para líquidos inflamáveis ​​no local, mas deve-se levar em consideração que líquidos inflamáveis ​​podem estar presentes para fins inesperados; Portanto, é necessário determinar se esses aceleradores foram armazenados no local antes do incêndio.

Os investigadores devem tentar verificar o conteúdo do edifício antes do incêndio. A remoção de objetos das instalações, como exemplo armazenar suprimentos ou itens de valor sentimental ou monetário é um forte indicador de incêndio criminoso, muitas vezes associado a casos de fraude de seguros.

Deve-se investigado o proprietário da fábrica e assim como quaisquer possíveis problemas financeiros ou comerciais, o que forneceria evidências adicionais na forma de justificativas.

Incêndio oriundo de eletricidade

Quando dois condutores entram em contato após o isolamento do cabo ter sido danificado, ocorre um arco elétrico que pode ocorrer por vários motivos, incluindo superaquecimento, sobrecarga, danos mecânicos ou defeitos de fabricação.

No entanto, há casos em quão o calor gerado pode atingir temperaturas altas o suficiente para produzir ignição. A eletricidade é uma causa corriqueiro de incêndios acidentais, de modo geral a partir da ocorrência de um arco elétrico.

Se o cabo ficar muito quente, por exemplo, torcendo os fios, o calor não pode ser dissipado e o isolamento pode derreter, fazendo com que os condutores entrem em contato.

Ocorre uma sobrecarga quando mais corrente é extraída do cabo na qual foi projetado para transportar, por exemplo, quando muitos plugues são conectados em um único plugue. Também pode ocorrer devido à instalação de fusíveis, disjuntores ou tamanhos de fios incorretos e o isolamento se dissolve.

Danos mecânicos podem ocorrer devido a danos diretos ou movimentos contínuos enfraquecendo o cabo em algum ponto e permitindo o contato entre os condutores, bem como danos por falhas no processo de fabricação.

Os arcos são caracterizados pelo entalhe no cabo causado pelo derretimento do fio. Deve-se levar em consideração que, embora os arcos elétricos possam levar a incêndios, os incêndios também podem causar arcos.

Se a causa suspeita do incêndio for um eletrodoméstico, ele deve ser cuidadosamente examinado e um registro deve ser mantido detalhando como marca, modelo e número de série.

O profissional deve primeiro determinar se o aparelho estava ligado ou desligado, se tinha alimentação, se estava ativa ou se o fusível estava queimado, a causa do incêndio pode ser extremamente difícil ou mesmo impossível.

Fogo em estofamentos

A propagação de um incêndio, a extensão de seu crescimento e os produtos de pirólise que se formam dependem em parte dos tipos de combustíveis disponíveis. Poltronas ou camas por exemplo são uma fonte potencial de combustível. Móveis estofados geralmente consistem em uma moldura de madeira, espuma e tecido que cobre o exterior.

Vários problemas têm sido identificados com móveis estofados em caso de incêndio, com especial atenção para a inflamabilidade dos materiais utilizados na sua fabricação e a toxicidade. Um tipo de estofamento de espuma foi usado nas décadas de 1970 e 1980 que emitia fumaça tóxica quando queimado.

Além disso, os móveis modernos geralmente são feitos com tecidos retardadores de chama, por exemplo, nitrogênio e cloro inibem a taxa de queima dos tecidos e, portanto, são frequentemente usados ​​para tratar tecidos.

Outras substâncias são adicionadas para aumentar a quantidade de carbonização e, assim, criar uma barreira de calor para impedir que o fogo se espalhe ainda mais.

Um dos benefícios de contratar um engenheiro é a disponibilidade de especialistas que possuem as aptidões profissionais necessárias para atingir os objetivos estabelecidos para investigações de incêndio, mas não se limitando a:

⦁ Determinação do ponto de origem do incêndio;
⦁ Identificação da causa técnica do incêndio (estabelecimento das circunstâncias e mecanismo de iniciação e desenvolvimento do incêndio);
⦁ Estabelecimento de formas de propagação do fogo;
⦁ Identificação de fatores que contribuem para o início e desenvolvimento do incêndio;
⦁ Estabelecimento da causa organizacional do incêndio (detecção de relações de causa e efeito entre o incêndio e violações das regras de prevenção de incêndio);

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Investigação de Incêndio

Uma investigação ou avaliação de incêndio consiste em um exame cuidadoso da área danificada para determinar a origem do incêndio e, finalmente, determinar se a causa é acidental, natural ou criminosa. Determinar a causa é essencial para garantir que eventos semelhantes não se repitam, o que obviamente é o caso de um incêndio acidental ou natural.

Este relatório é muito semelhante a outras investigações forenses, mas com muitas dificuldades e perigos adicionais, como o risco de queda de materiais do edifício que está sendo avaliado ou seu colapso.

Nesta experiência, é necessário que o perito que desenvolve a investigação tenha conhecimento da natureza e da química do fogo, o comportamento da ignição e chama, a reação de qualquer tipo de material à mudança de temperatura, entre outros.

Natureza e Química do Fogo

A reação exotérmica da combustão (queima) causa o fogo, que produz calor e luz. Para que uma chama se desenvolva, deve haver três elementos: fonte de combustível, oxidante e energia suficiente na composição de calor. Formam juntos o triângulo de fogo. Quarto fator também pode ser descrito como uma resposta química em cadeia autossustentável para gerar o tetraedro.

A ausência de qualquer uma dessas condições resultará em um incêndio que não inflamará ou que extinguir-se-a por sufocamento (remoção de oxigênio), resfriamento (remoção de calor) ou inanição (remoção de combustível), mas o processo de aquecimento faz com que ele queime e produza vapores que podem queimar.

Na verdade, materiais sólidos e líquidos não queimam, mas o processo de aquecimento faz com que produzam vapores que podem queimar. Esse é o processo da pirólise. Através desta pirólise, são formados produtos inflamáveis e voláteis de baixo peso molecular devido à decomposição de materiais pelo fogo.

A cor das chamas pode variar dependendo dos materiais envolvidos na combustão. Pode-se determinar o comprimento de onda da luz emitida pela cor da chama, que varia de acordo com o material. Por exemplo, chamas vermelhas, amarelas ou alaranjadas são comumente encontradas na presença de carbono. Substâncias inorgânicas podem produzir chamas de cores diferentes, como o cobre queimado, que gera uma chama verde.

O calor produzido por um incêndio pode se espalhar de três maneiras; convecção, condução e radiação. A convecção é a transferência de calor pela circulação do ar e ocorre apenas em líquidos e gases. Um exemplo de convecção é o calor de um incêndio subindo e aquecendo o teto de uma sala.

A condução é a transferência de calor através de um meio de contato direto, como um fogo que aquece um feixe de metal que transfere o calor para outro local.

A radiação é a emissão de calor na forma de ondas infravermelhas em meio gasoso ou sem um meio físico, no vácuo.

Ignição

A ignição ocorrerá quando todas as condições necessárias para iniciar um incêndio ocorrerem, produzindo um incêndio ardente ou fumegante. Isso geralmente é instigado pela adição de calor a um combustível no ar, que pode ser causado por várias fontes, como reações químicas exotérmicas, atrito, radiação solar, eletricidade, etc.

A temperatura necessária para ocorrer a ignição varia de acordo com o combustível. O ponto de fulgor é a temperatura mínima na qual o combustível é momentaneamente inflamado no ar por uma fonte de ignição externa. No entanto, isso não necessariamente sustenta a combustão e produz um incêndio.

Ponto de chama ou incêndio é a temperatura mínima na qual vapor suficiente é produzido para permitir a combustão contínua. Geralmente está alguns graus acima do ponto de fulgor.

A temperatura de ignição espontânea, também conhecida como ponto de autoignição, é a temperatura mais baixa na qual uma substância será inflamada sem nenhuma fonte de ignição externa.

O ponto de fulgor, o ponto de chama e a temperatura de ignição espontânea são as temperaturas mais baixas nas quais um material inflama quando aquecido experimentalmente, embora essas temperaturas reais possam variar e, portanto, devam ser usadas apenas como orientação.

Fumegamento

Nem todos os tipos de fogo produzem chamas, a combustão latente é uma forma de fumegamento que ocorre na superfície do material em substâncias celulósicas que podem formar um sólido. O fogo latente é visto pela combustão extremamente localizada e pela produção de fumaça densa e lenta.

A temperatura da superfície do material em combustão pode estar relacionada com a cor da combustão, por exemplo, superfícies vermelhas escuras sugerem uma temperatura de 500-600°C, enquanto uma superfície branca indica temperaturas acima de 1400°C a taxa de propagação depende da combustão do material e a quantidade de oxigênio disponível.

Apenas baixas concentrações de oxigênio são necessárias para queimar sob as cinzas, mas se houver fornecido oxigênio suficiente, incêndios latentes podem produzir chamas. Cigarros são uma causa comum de um incêndio latente se deixados em contato com móveis estofados, por exemplo.

Combustão espontânea

A combustão espontânea refere-se à ignição repentina de um material sem uma fonte externa de ignição, como chama ou faísca. O fenômeno ocorre como resultado de reações químicas exotérmicas que ocorrem no interior do material, liberando calor. O calor não pode se dissipar de forma eficaz e, portanto, a temperatura no interior do material aumenta.

O aumento da temperatura acelera as reações químicas, produzindo ainda mais calor. A temperatura pode subir até o ponto de fulgor do material, causando ignição. A combustão espontânea caracteriza-se pela fonte aparente de fogo estar no centro do material, uma vez que o calor é dissipado mais rapidamente na superfície.

Segurança da cena de investigação

A preocupação inicial com a cena de um incêndio é a segurança, tal cenário tem um fator de risco maior com possíveis perigos, incluindo materiais aquecidos, colapso estrutural, linhas elétricas e de gás danificadas, detritos, amianto, produtos de combustão perigosos e outras substâncias tóxicas.

Um profissional é essencial para realizar uma avaliação de risco dinâmica, o local deve ser declarado seguro e todas as pessoas que entram devem usar roupas de proteção apropriadas, como capacete, macacão à prova de fogo, botas, luvas grossas e, em alguns casos, máscara. Antes de iniciar a inspeção, é necessário desligar o fornecimento de gás e eletricidade.

Testemunhas

Podemos obter respostas com as testemunhas sobre o incêndio. As testemunhas podem fornecer detalhes da cena antes do incêndio, bem como detalhes do incêndio em si, atividade suspeita ou propagação aparente do fogo e a cor da fumaça. Os espectadores também podem ter tirado fotos ou gravações de vídeo do incidente em seus celulares ou câmeras.

O proprietário do prédio ou área pode ser capaz de detalhar o conteúdo e o layout, bem como outros fatos potencialmente relevantes no incidente. No entanto, deve-se sempre ter em mente que testemunhas civis podem não ser confiáveis e podem até estar envolvidas no incêndio. O pessoal do serviço de emergência, como a polícia e os bombeiros, é muito mais confiável como testemunha.

Os bombeiros, em particular, podem fornecer informações úteis sobre a provável procedência do incêndio e quaisquer condições incomuns. Devemos questionar os bombeiros para identificarem qualquer distúrbio causado durante as operações de combate ao incêndio.

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Dicas de segurança contra incêndio para domicílios ou empresas de animais de estimação

A segurança contra incêndios para animais de estimação deve ser feita todos os dias. É um bom lembrete para rever o plano de segurança contra incêndio do seu animal de estimação e ler todas as dicas para sua casa e empresa de animais de estimação, por exemplo: clínica veterinária, tosador, pet shop e creche ou hospedagem para cães.

Empresas tradicionalmente discretas como restaurantes, hotéis e escritórios também estão se tornando amigos de cães ou gatos em suas políticas. Tendo um local de trabalho ou local amigável que aceita animais de estimação, reunimos 6 dicas para manter todos os animais de estimação seguros em caso de incêndio no seu negócio.

Segurança Pet nas empresas

1. Mantenha seus sistemas de segurança contra incêndios atualizados
É importante manter os sistemas de segurança contra incêndio atualizados durante as inspeções. Os sistemas que requerem manutenção de rotina incluem alarmes de incêndio, sistemas de sprinklers, sistemas de supressão e extintores de incêndio.

Com que frequência os sistemas de segurança contra incêndio devem ser inspecionados? As áreas podem diferir em termos de requisitos e regulamentos. Portanto em caso de dúvida sobre quais sistemas requerem manutenção ou inspeção e com que frequência, um técnico de incêndio pode avaliar o edifício e fazer recomendações.

⦁ Dica: peça ao seu técnico para marcar sua próxima consulta de inspeção naquele dia, em vez de esperar. Dessa forma, você não esquecerá de reservá-lo mais tarde e terá mais flexibilidade com o agendamento.
Inspecione, mantenha e repare seu sistema de sprinklers contra incêndio para manter seus ativos protegidos

2. Conheça as regras e regulamentos da sua área local
Cada estado e até mesmo cada cidade tem seus próprios códigos de construção e regulamentos de incêndio, mesmo para animais. Esteja você prestes a construir um novo prédio ou ocupar um marco de 100 anos, cada prédio também possui necessidades exclusivas de segurança contra incêndio. Seu técnico de segurança contra incêndio local pode avaliar seus espaços, fazer recomendações e garantir que você esteja de acordo com o código.

Tem perguntas específicas que são frequentemente feitas pelos clientes , como quantos cães posso acomodar com segurança nesta sala? Como armazenar com segurança todos esses suprimentos para animais de estimação? Um técnico de segurança contra incêndios pode responder isso e mais em sua solicitação.

3. Mantenha o registro dos animais de estimação
De zoológicos, loja de tosa de animais de estimação a escritórios e restaurantes que aceitam animais de estimação, é importante manter registros de animais dentro ou ao redor de sua propriedade. A documentação é útil para determinar se todos os animais foram evacuados com segurança em caso de emergência. Alguns locais de trabalho ainda têm um processo de integração de animais de estimação de funcionários, com identificação com foto e suas informações armazenadas em um banco de dados seguro.

⦁ Dica: para facilitar o processo de documentação, peça aos clientes que adicionem seus animais de estimação à reserva antes da chegada.
Confie em um técnico local de extintores de incêndio para inspecionar e manter seus extintores de incêndio.

4. Crie ou atualize seu plano de evacuação
Especialmente se você começou recentemente a receber animais de estimação em sua empresa, um plano de evacuação deve estar em vigor, incluindo todos os convidados. Ao pensar em um plano de fuga de animais:

⦁ Tenha trelas extras à mão para uma captura rápida durante um incêndio
⦁ Forneça um livreto especializado de segurança contra incêndio para donos de animais
⦁ Ofereça cópias dos planos de segurança contra incêndio aos clientes mediante solicitação
⦁ Notifique os socorristas se um animal estiver desaparecido

5. Considere animais de estimação em seu projeto de construção
Se você planeja ser um escritório ou outro espaço que aceita animais de estimação, informe seu consultor de segurança contra incêndio ao planejar e projetar seu sistema de segurança. O profissional de segurança contra incêndio pode incluir outras considerações para amigos peludos no projeto.

Mencione acomodações que aceitam animais de estimação ao comunicar seu projeto de construção a um consultor de segurança contra incêndio.

6. Mantenha os animais de estimação seguros
Seus ativos (por exemplo: edifício, pessoas, dados e animais de estimação) merecem ser protegidos. Quanto mais seguros estiverem seus ativos, menor a probabilidade de acidentes acontecerem e todos se sentirão mais seguros.

Eles também podem impedir que pessoas indesejadas acessem seu prédio, salas específicas ou até mesmo sua infraestrutura de rede. Os donos de animais de estimação podem ficar tranquilos deixando seus animais de estimação sob seus cuidados ou se sentirem seguros durante a estadia.

Segurança Pet nos domicílios

De acordo com algumas organizações e administrações, os incêndios domésticos afetam aproximadamente 500.000 animais de estimação a cada ano. Portanto certifique-se de saber como proteger seus animais de estimação dos riscos de incêndio.

Prevenir Incêndios
O primeiro passo é garantir que seu animal de estimação não comece um incêndio. Animais de estimação são atraídos por velas tremeluzentes como mariposas para uma chama. Além do risco de se queimar, seu animal de estimação pode iniciar um incêndio em casa se acidentalmente derrubar a vela.

Nunca deixe velas acesas sem vigilância, especialmente se estiverem ao alcance do seu animal de estimação.

Cuidado também com lâmpadas halógenas e aquecedores que podem iniciar um incêndio se forem derrubados por um rabo abanando ou por um gato curioso.

Por fim, tome cuidado com cabos elétricos pendurados que podem estrangular ou eletrocutar seu animal de estimação se mastigado. Os cabos mastigados e danificados devem ser substituídos imediatamente, pois podem representar um risco de incêndio.

Esteja preparado

  1. Certifique-se de ter muitos detectores de fumaça e detectores de monóxido de carbono em sua casa.
  2. Verifique seus detectores de fumaça e dióxido de carbono regularmente.
  3. Invista em detectores de fumaça monitorados. Como os animais de estimação geralmente são deixados sozinhos em casa durante o dia, a melhor maneira de protegê-los em caso de incêndio enquanto você estiver fora é conectar detectores de fumaça a uma estação central de monitoramento que alertará os bombeiros em caso de incêndio.
  4. Coloque adesivos nas portas e janelas para avisar os bombeiros que há animais de estimação na casa. Esses adesivos informam quantos e que tipo de animais vivem em sua casa. Contudo se você não estiver em casa durante um incêndio, esses adesivos podem salvar a vida de seus animais de estimação.
  5. Certifique-se de que todos os seus animais de estimação usem coleiras com etiquetas de identificação e tenha um microchip implantado. Essas precauções podem evitar a dor de cabeça de um animal perdido durante esses períodos do caos.
  6. Crie um plano de evacuação para sua família e animais de estimação. Certifique-se de que todos em sua família conheçam as rotas de fuga.
  7. Mantenha trelas, transportadores de animais e guloseimas perto de uma saída. Você precisará deles para ajudar a evacuar seus animais de estimação durante um incêndio.

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Riscos de incêndio no mundo da tecnologia

Nas últimas duas décadas, os componentes de alta tecnologia chegaram a quase todos os setores, muito além do que chamamos de ” eletrônicos de consumo “. Por exemplo, as luzes LED são, na verdade, chips brilhantes. Os carros, hoje, têm até 200 sensores e, normalmente, mais de 50 microprocessadores. Se você comprou uma torradeira nos últimos cinco anos, é provável que ela também tenha uma placa de circuito em algum lugar.

Há a necessidade de se entender e avaliar os riscos tecnológicos associados. A definição do que constitui um risco de tecnologia varia de acordo com os critérios utilizados na avaliação. Algumas definições incluem biotecnologia e produtos farmacêuticos, enquanto outras incluem todos os riscos de uma sala limpa.

Para os propósitos deste blog, a definição de risco tecnológico é a fabricação ou montagem de um circuito integrado, componente ou dispositivo eletrônico e o produto final no qual reside. O processo de fabricação pode ou não exigir o uso de uma sala limpa. A gama de riscos de incêndio dentro dos grupos ocupacionais nesta indústria é tão ampla quanto as considerações de subscrição.

Do ponto de vista do risco de incêndio, alguns processos de fabricação podem ser bastante perigosos, enquanto outros são mais inócuos. Isso representa um desafio e uma oportunidade para os projetistas de sistemas de prevenção e combate a incêndios que podem avaliar com precisão onde seus clientes se encaixam nesse espectro e diferenciar os riscos.

Determinação de Ocupação

A etapa chave no processo de determinar o risco de qualquer ambiente é entender o trabalho que está sendo feito lá, e muitas vezes temos que fazer esse julgamento com informações imperfeitas. Isso pode significar ter que avaliar uma instalação que fábrica um produto com o qual podemos não estar familiarizados. Às vezes, quando uma empresa está desenvolvendo um produto ou processo de fabricação, ela pode relutar em compartilhar informações de subscrição que gostaríamos de saber, especialmente quando fábrica produtos para uso militar.

A fabricação e montagem de produtos de alta tecnologia é uma indústria altamente segmentada, com um processo ocorrendo em uma instalação e outro em outra instalação. Na ausência de uma descrição detalhada do trabalho, conhecer as matérias-primas e os componentes envolvidos pode ser uma pista para o próximo processo de fabricação e pode ajudar a determinar o que há de errado com uma determinada instalação.

Concentre-se nos perigos do processo em vez do que o componente faz

Embora a maioria das pesquisas para levantamento de riscos consiga descrever o que um produto faz, algumas vezes não consegue descrever o processo de fabricação. Do ponto de vista da propriedade, é mais importante entender como o produto é feito em termos do que é feito correto.

Alguns processos usam líquidos inflamáveis e, mesmo, gases pirofóricos em grandes quantidades – uma carga de combustível elevada e de alto risco – usam montagem manual em estações de trabalho individuais ou até mesmo exigem o uso extensivo de salas limpas embutidas, enquanto outros podem usar apenas uma pequena sala limpa pre-projetada para limpar e embalar o produto final. Estas são apenas algumas das muitas considerações de subscrição que podemos encontrar em avaliação aos riscos de tecnologia.

Não tome a terminologia muito literalmente

Para complicar ainda mais o processo de determinação correta da ocupação é a questão do uso da terminologia. Aqui estão dois exemplos que são vistos regularmente e que podem causar confusão:

• Fabricação e montagem são termos que incluem diferentes processos, mas são frequentemente usados ​​de forma intercambiável. Veja o exemplo da fabricação de painéis solares: Normalmente, um local produz as células solares que compõem os painéis e outro as monta em painéis. São dois processos muito diferentes, um bastante perigoso e o outro bastante inofensivo. Outro exemplo seria a fabricação e montagem de placas de circuito impresso, placas blank-in-place, que envolvem laminação, resinas e calor. Esses dois processos apresentam níveis muito diferentes de risco de incêndio.

• O termo dispositivo pode significar um chip (circuito integrado) ou, também, pode significar uma peça completa. A Computer Desktop Encyclopedia define um dispositivo como qualquer máquina ou componente eletrônico ou eletromecânico que varia de um transistor a uma unidade de disco. O termo dispositivo sempre se refere ao hardware, nunca ao software, mas que pode conter software embarcado. No projeto de semicondutores, um dispositivo é um componente ativo, como um transistor ou diodo.

Tenha cuidado ao fazer suposições com base nas informações do site

Às vezes alguém tem uma boa descrição do produto e para que serve, mas ainda não sabe como é feito. Pode ser útil verificar o site da empresa cliente, pois a maioria dos sites tem seções como ” Produtos e Serviços ” ou ” O que fazemos “, e quase sempre apresentam fotos dos produtos da empresa. No entanto, a informação pode ser um uso limitado, a menos que você tenha certeza de que é realmente feito no local coberto. Além disso, alguns sites exageram as capacidades do processo de fabricação de uma empresa anunciando o que ela pode fazer (usando terceirização) em vez do que ela realmente produz no local.

A realidade de um projeto faz com que certos riscos sejam mencionados sem um relatório de controle. Quando a qualidade das informações (seja de pesquisa ou experiência pessoal) diminui, isso prejudica a capacidade de diferenciar os riscos. Além disso, muitos analistas simplesmente não estão tão familiarizados com os riscos de alta tecnologia quanto com os riscos de baixa tecnologia.

MITIGAÇÃO DE RISCOS DE INCÊNDIO PARA EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

A maioria dos equipamentos eletrônicos não é altamente inflamável. Existem plásticos nas placas de circuito, algumas caixas e outros componentes, mas a energia total de combustão é geralmente muito baixa em comparação com as ocupações típicas de armazéns ou escritórios. Incêndios em equipamentos eletrônicos geralmente crescem lentamente e a taxa de liberação de calor é baixa; no entanto, mesmos pequenos incêndios podem causar sérias interrupções, pois as instalações dependem muito desses equipamentos.

PASSO 1: GESTÃO DE SALAS DE EQUIPAMENTOS EDP
A maioria das perdas “catastróficas” nas salas da EDP (Departamento de produção eletrônica) envolve materiais combustíveis estranhos ou equipamentos cheios de líquidos combustíveis. Isso pode ser evitado armazenando e removendo adequadamente dispositivos. Isso inclui gerenciamento de cabos, manutenção elétrica e auto inspeções.

PASSO 2: FORNECENDO BOA PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
Incêndios em equipamentos eletrônicos geralmente se desenvolvem lentamente (20 minutos ou mais) depois que os componentes começam a superaquecer. A Detecção de Fumaça Altamente Sensível (HSSD) detecta esses incêndios antes que haja chamas abertas e deve estar em todas as áreas importantes da EDP. O uso de HSSD maximiza a janela de resposta e permite que o equipamento seja investigado e isolado ou desenergizado antes que as operações sejam afetadas ou um risco significativo seja gerado.

Alertada por um detector de fumaça, uma equipe de resposta eficiente e bem treinada irá:
• Responder rapidamente ao local;
• Investigar, se necessário, para encontrar a fonte de fumaça;
• Notificar os responsáveis pelas condições;
• Iniciar as medidas apropriadas para isolar equipamentos e minimizar o impacto nas operações do local.

SISTEMAS DE EXTINÇÃO DE AGENTE LIMPO
Sistemas de supressão automática e programas de eficiência energética também são comumente usados em áreas que abrigam equipamentos da EDP. A maioria dos sistemas de agentes limpos funciona principalmente interferindo quimicamente no processo de combustão ou reduzindo a concentração de oxigênio. A prática se torna dispendiosa devido ao alto custo do agente extintor. Também é necessário manter a integridade do “ envelope ” da sala para que o agente permaneça em concentração efetiva. Controlar, detectar e reparar as penetrações do envelope torna-se um problema maior à medida que o tamanho da sala aumenta. Tudo isso também aumenta os custos de instalação, teste e manutenção, razão pela qual a maioria dos grandes data-centers não usam agentes limpos.

Esse sistema normalmente têm um único agente de alimentação. Se o sistema descarregar e o fogo não se extinguir ou reacender porque a energia estava ligada, não há mais meios de controlar o fogo. Isso limita a eficiência. Problemas de toxicidade resultantes da exposição humana a determinados agentes também podem comprometer sua eficácia. Depois que o sistema é descarregado, as pessoas geralmente não retornam à área sem o equipamento de proteção adequado ou até que o agente seja evacuado.

SISTEMAS DE ASPERSORES AUTOMÁTICOS
Os sistemas de sprinklers geralmente são necessários para atender às regulamentações de incêndio e construção e são inestimáveis como proteção de propriedade catastrófica. Incêndios eletrônicos típicos e danos graves já aconteceram antes. Portanto, os sprinklers não são considerados um sistema primário de minimização de vazamentos. À medida que o poder de computação aumenta, a quantidade de espaço necessária pelo EDP para suportar uma determinada operação diminui a longo prazo.

O derramamento acidental de água de sistemas de sprinklers é uma preocupação comum. Os aspersores são extremamente confiáveis e os vazamentos são raros. Vários estudos indicam que a probabilidade de uma perda é inferior a um em um milhão por ano. Isto é ainda menor em ambientes benignos como de um data-center, onde a vibração e o risco de danos por impacto são mínimos e temperatura / umidade são constantes.

Tubos de água refrigerados ou quentes transferidos ou perto de uma área de EDP são uma fonte de vazamentos de sprinklers, você pode instalar sistemas de de pre-ação de Inter travamento duplo. Esses sistemas exigem um aspersor para fundir além de ativar a detecção de incêndio antes que a água entre na tubulação. Eles são caros para instalar e exigi mais manutenção do que um circuito umidificado, então eles só devem ser usados ​​nas áreas mais críticas.

RESPOSTA EFICAZ DO PESSOAL
Esses sistemas não substituem a intervenção efetiva da equipe. Uma resposta atrasada que envolve a descarga do sistema antes que o pessoal chegue ao local provavelmente causará mais tempo de inatividade do que se a resposta imediata identificasse a fonte de fumaça antes da descarga do agente. Isso é especialmente verdadeiro se a energia não for removida do equipamento ao descarregar o agente.

Portanto, a importância de uma boa detecção de incêndio com alerta precoce e resposta rápida e eficaz da brigada de incêndio não pode ser subestimada. Quando uma resposta efetiva não pode ser garantida (por exemplo, instalações remotas), sistemas de extinção para agentes limpos podem ser o esquema de segurança apropriado (certificar apenas para mover quando o agente for liberado.)

CONTENÇÃO DE CORREDOR QUENTE/FRIO
A maioria dos grandes data-centers agora usam contenção de corredor quente ou frio para melhorar o resfriamento e reduzir o consumo de energia. Ambos são projetados para evitar a mistura de ar de resfriamento com o quente antes de passar pelo equipamento. Na contenção de corredor frio, o ar frio normalmente viaja do Computer Room Air Handler (CRAH) (central de ar condicionado) através de um plenum de suprimento sob o piso, passa pelos painéis do piso para o corredor frio, através do equipamento para o corredor quente e o resto da sala e volta para o corredor frio.

Com a contenção de corredor quente, o ar frio sai do CRAH, é descarregado na sala, passa pelo equipamento e entra no corredor quente, sendo então encaminhado para um plenum de retorno elevado para ser devolvido ao CRAH ou descarregado através de uma chaminé de expurgo.

Ambos os tipos de contenção exigem que o equipamento de TI seja fisicamente separado da sala por uma barreira de contenção. As barreiras usadas para contenção devem ser incombustíveis; painéis de metal ou vidro temperado, se possível. As placas de metal não podem ser usadas se a transmissão e o temperamento da luz for pesada e caro e, após os plásticos translúcidos serem usados ​​com frequência como contenção.

Recomenda-se ser uma classe plástica rígida com um índice de desenvolvimento SDI de 120 ou menos de acordo com ASTM E84. A maioria dos policarbonatos atende a esses padrões. Materiais plásticos flexíveis devem ser evitados, pois exigem menos inflamação de energia do que plásticos rígidos de alta qualidade. Plásticos SDI Classe A de alta qualidade (até 450 ainda atendem aos requisitos da Classe A) produzem mais fumaça poluente quando queimados e devem ser evitados.

Detectores de fumaça/pontos de amostragem de ar nas grades de ar de retorno CRAH são a abordagem padrão para salas sem corredores de contenção ou com corredores de contenção a frio. Cada CRAH recircula o ar para uma área específica, de modo que a fumaça detectada entrando em um CRAH específico identifica a área com o problema. Com a contenção de corredor quente, o ar de resfriamento passa pelos racks de equipamentos e entra no corredor quente.

A colocação de sensores em cada corredor quente usa esse padrão de fluxo de ar para criar a detecção de zona (uma zona por corredor quente). Outros arranjos que usam detecção de admissão podem ser suficientes dependendo da geometria do fluxo de ar.

Há muito o que se estudar sobre o assunto, entretanto consideramos que esta abordagem superficial atenda aos propósitos deste blog.

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Os maiores riscos de incêndio em instalações petroquímicas

De raios a máquinas e equipamentos defeituosos, em especial os elétricos, as instalações petroquímicas são especialmente vulneráveis a incêndios que podem destruir instalações e causar impactos ambientais chocantes. Veja como as empresas de petróleo, gás e energia podem proteger seus ativos e reputação.

Não há incêndio pior do que um incêndio petroquímico.

Eles causam consistentemente explosões catastróficas em instalações como as de exploração offshore, cais ou processamento ou armazenamento em terra. Esses acidentes podem causar danos de milhões de dólares a uma instalação de tanques e resultar na perda de suprimentos de combustível inestimáveis e outros produtos armazenados.

As consequências também podem se estender além desses fatores óbvios. Os incêndios petroquímicos geralmente se espalham rapidamente e podem levar a derramamentos de combustível inflamável, fumaça e gases tóxicos prejudiciais ao meio ambiente e altas taxas de liberação de calor. O resultado é que as instalações de combate a incêndios devem estar sempre prontas para responder imediatamente se ocorrer um incêndio.

Os grandes riscos
As instalações petroquímicas estão expostas a uma série de perigos de incêndio. O relâmpago é a forma mais comum de ignição e está se tornando um fator ainda maior devido ao aumento das grandes tempestades em tempos de mudança climática.

Um único raio pode liberar bem mais de 500 milhões de volts e produzir temperatura superior a 27.000ºC (de cinco a seis vezes a temperatura da superfície do sol). É por isso que é indispensável ter um sofisticado sistema de proteção contra raios capazes de defender os tanques de armazenagem de possíveis desastres.

Explosões em fábricas de produtos químicos pela queima de materiais inflamáveis, como combustível de foguete, ácido acrílico e petróleo bruto, são outra ameaça, assim como equipamentos e máquinas defeituosos, como fornos que superaquecem e causam incêndios. Equipamentos elétricos defeituosos também têm sido associados a muitos incêndios petroquímicos.

Ajuda à mão
Como os especialistas em segurança contra incêndio podem ajudar?
É imperativo ter uma combinação de soluções preventivas e pós-incêndio. Por exemplo, a substituição de dispositivos convencionais de terminação aérea por sistemas modernos de monitoramento de raios pode “parar os incêndios petroquímicos” antes que eles aconteçam.

Eles combinam proteção contra raios, aterramento e supressão de surtos para criar uma ‘zona de isolamento’ que inibe ataques diretos ao local protegido e minimiza os efeitos de quaisquer ataques nas proximidades. Sistemas de matriz de dissipações patenteadas foram instalados em todo o mundo e são creditados com uma taxa de sucesso de mais de 99% na prevenção de raios.

O aterramento é fundamental para a segurança pessoal e operações ininterruptas, enquanto a proteção contra surtos protege os componentes eletrônicos contra raios que podem destruir componentes eletrônicos sensíveis.

Proteção abrangente

Como os locais petroquímicos estão frequentemente em localizações que envolvem condições climáticas extremas, qualquer sistema de combate a incêndios deve ser feito para ser usado em ambientes marinhos hostis e altamente corrosivos. Eles também devem ser apropriados para locais específico e normalmente incluem soluções de hardware robustas e concentrados de espuma para proteger ativos de alto valor e a vida daqueles que trabalham em instalações potencialmente perigosas.

Além da proteção contra raios, uma ampla gama de sistemas de espuma e concentrados de combate a incêndios pode combater uma ampla variedade de riscos de incêndio, como incêndios petroquímicos e marítimos. Os sistemas de espuma podem proteger os tanques de petróleo e gás de uma instalação, enquanto o fornecimento de mangueiras e extintores de qualidade sempre faz parte do pacote de segurança.

Jogue pelo seguro

Diante dessas ameaças de incêndio, é importante que as empresas de petróleo, gás e energia, em particular, façam parceria com um fornecedor de soluções comprovadas de proteção para ambientes petroquímicos. Qualquer fornecedor deve ter um histórico de entrega de soluções seguras usando produtos de qualidade que limitem os custos de manutenção a longo prazo.

Os melhores parceiros oferecem suporte em todo o processo, desde o projeto até a aquisição, passando pelo comissionamento e serviço pós-venda. Em um ambiente tão volátil, não há espaço para inação ou inexperiência.

Proteção contra incêndios na indústria petrolífera

Os hidrocarbonetos liberam vapor para o meio ambiente criando uma mistura com o ar. Esta mistura de vapor/ar pode ter diferentes concentrações dependendo de muitos fatores. Um incêndio pode começar se esta mistura tiver concentração entre dois níveis referidos como Limite Inferior de Inflamabilidade (LFL) e Limite Superior de Inflamabilidade (UFL). Qualquer concentração de vapor/ar inferior a LFL é considerada muito pobre para queimar e qualquer concentração acima de UEL é muito rica para queimar. Na indústria petrolífera, um fator de segurança de 4 (ou seja, diferentes medidas estão em vigor para limitar a concentração da mistura de vapor / ar à 25ª concentração da inflamabilidade inferior (LFL)).

O que é fogo:
O fogo é uma mudança química rápida que libera calor e luz e é acompanhada por chama, especialmente a oxidação exotérmica do material inflamável/combustível.

Triângulo de fogo:
Para que um incêndio comece e perpetue, três elementos devem estar presentes simultaneamente:
• Material combustível (sólido, líquido ou gasoso).
• Fornecimento de ar (oxigênio) indispensável para o decurso de combustão
• Introdução da fonte de ignição (chama, faísca, eletricidade estática, calor, …).

Teoria da extinção de incêndio:
Para extinguir o fogo, um ou mais dos três elementos do triângulo do fogo terão que ser eliminados.
Classes de incêndios e (agentes extintores):
• Incêndios de classe A: Envolvem combustíveis comuns (madeira, roupas, papéis,…) (extinguidos por água, CO2, produtos químicos secos).
• Incêndios Classe B: Envolvem hidrocarbonetos (líquidos e gasosos) e devem ser extintos por (Espuma, produtos químicos secos, Agentes Limpas (substituições de Halon) e sistemas de névoa de água fina).
• Incêndios classe C: Envolvendo fiação e equipamentos elétricos. Para ser extinto por CO2, químicos secos e Agentes Limpos (substituições de halons).
• Incêndios classe D: envolvendo metais. Para ser extinto por produtos químicos secos especiais.

Riscos de incêndio em instalações onshore/offshore:

Incêndios em instalações de produção podem ser: Incêndios de explosão de poços, incêndios repentinos, incêndios em poças de líquidos, incêndios em poças de gás, incêndios em jatos, incêndios líquidos em execução, incêndios confinados e não confinados, etc.

Riscos de incêndio durante o refino/processamento:

Vazamentos em qualquer sistema de tubulação ou equipamento/vasos podem resultar em incêndios a jato, bolas de fogo, incêndios em piscinas de líquido/gás, incêndios em líquidos, etc.

Riscos de incêndio durante o transporte:

Um vazamento em qualquer meio de transporte (rede de tubulações, vagões ferroviários, caminhões-tanque pode resultar em incêndios em jatos, incêndios líquidos, incêndios em piscinas, etc.

Riscos de incêndio durante o armazenamento:

Um vazamento em qualquer tanque de armazenamento pode resultar em incêndios em jatos, incêndios em piscinas, incêndios em líquidos.

Sistemas de proteção contra incêndios usados em instalações de processo de petróleo e gás

A melhor maneira de eliminar perdas dispendiosas e condições inseguras devido a incêndios em instalações de processamento de petróleo e gás é evitar que os incêndios ocorram. Os sistemas de proteção podem ser caros e exigir manutenção e treinamento contínuos, mas vale a pena: minimizar o risco de danos materiais e perigo para a equipe.

A Importância dos Sistemas de Proteção Contra Incêndio nas Instalações de Processo de Petróleo e Gás

Devido à natureza do trabalho, as instalações de processamento de petróleo e gás estão cercadas por riscos de incêndio. Líquidos e gases altamente inflamáveis podem levar a incêndios intensos que podem ser difíceis de gerenciar – ameaçando danos materiais, poluição e risco à vida humana.

O American Petroleum Institute (API) e a National Fire Protection Association (NFPA), seguidas, aqui no Brasil, pela ABNT, desenvolveram códigos de incêndio especificamente para instalações petroquímicas projetadas para minimizar os riscos e garantir que a instalação esteja protegida contra danos em caso de incêndio. A API oferece vários recursos que identificam os riscos de segurança contra incêndio associado às instalações de processamento de petróleo e gás e fornecem soluções para proteção e prevenção.

Vamos dar uma breve olhada em alguns dos maiores riscos de incêndio enfrentados pelas instalações petroquímicas.

Maiores Riscos de Incêndio em Instalações de Processo de Petróleo e Gás

Os maiores riscos ocorrem quando o óleo escapa de sua contenção, onde uma faísca pode acender e iniciar um incêndio perigoso. Aqui estão seis dos perigos de incêndio e explosão petroquímicos mais comuns que podem ocorrer em uma instalação de processamento de petróleo:
• BLEVE (explosão a vapor quente): Ocorre quando o conteúdo ultrapassa o ponto de ebulição e o recipiente está com defeito.
• Explosões: Uma das situações mais perigosas de qualquer instalação petroquímica, as explosões são causadas pela ignição do vapor em um pequeno espaço.
• Tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis: resultado da perda de produto em qualquer tipo de tanque de armazenamento, associada a uma fonte comum de ignição, como equipamentos elétricos próximos. Incêndios em tanques de armazenamento de líquidos combustíveis ou inflamáveis também são um tipo de incêndio em grandes piscinas.
• Fogo repentino: A ignição de vapores inflamáveis ​​em superfícies irregulares geralmente ocorre durante operações normais de transferência de líquidos inflamáveis, líquidos derramados ou resíduos de recipientes de líquidos inflamáveis.
• Jato flamejante: Líquido ou gás inflamável liberado sob pressão de um tanque de processo ou tubulação.
• Combustíveis convencionais: os incêndios de classe A são tão comuns quanto os de líquidos inflamáveis ​​em qualquer instalação de petróleo e gás e devem ser considerados, especialmente em qualquer escritório ou instalação.

Para proteger a instalação e o pessoal do fogo, os sistemas petroquímicos de proteção contra incêndio devem ser projetados para lidar com os riscos de incêndio específicos da indústria.

Quatro Componentes dos Sistemas de Proteção Contra Incêndio em Instalações de Processo de Petróleo e Gás

Quatro componentes principais do sistema robusto de proteção contra incêndio são: sistemas de supressão de incêndio com água e espuma, extintores de incêndio, alarmes de incêndio e treinamento de segurança contra incêndio.

#1 Sistemas de Supressão de Incêndio
A supressão de incêndio por espuma é especialmente desejável em sistemas petroquímicos de proteção contra incêndio. Quando os sensores do sistema detectam um incêndio, eles sufocam o líquido inflamável com um líquido viscoso borbulhante, extinguindo quaisquer chamas ativas e evitando que outras áreas peguem fogo.

Os sistemas de nevoeiro de água também são eficazes em sistemas de tratamento de petróleo e gás, porque eles pulverizam gotas de água fina (menos de 1.000 mícrons de diâmetro).

Grandes sistemas Químicos Secos são um meio eficaz para extinguir incêndios de líquidos inflamáveis, especialmente onde o abastecimento de água não é facilmente acessível.

#2 Extintores de Incêndio
As refinarias devem usar principalmente extintores BC, pois são adequados para as classes de incêndio às quais a indústria é suscetível. Este tipo de extintor é adequado para lidar com incêndios de combustíveis comuns, equipamentos elétricos e fiação e líquidos e gases inflamáveis.

Certifique-se de que todos os funcionários saibam onde os extintores de incêndio estão localizados e como usá-los.

#3 Sistemas de alarme de incêndio
As instalações de processo de petróleo e gás devem incluir um sistema de alarme de incêndio que inclui detectores de calor, chama e gás para ativação automática, estações de acionamento para ativação manual e luzes estroboscópicas e sirenes para alertar o pessoal sobre o perigo. Os alarmes de incêndio devem ser inspecionados regularmente para garantir que estejam em conformidade com a ABNT e possam funcionar efetivamente em quaisquer condições.

#4 Treinamento de segurança contra incêndio
Mesmo com a melhor tecnologia em prevenção e combate a incêndio, nada pode substituir o treinamento de segurança contra incêndio. Uma aproximação de seguridade em primitivo altura para a aquecimento desfavoravelmente incêndios em instalações petroquímicas se resume ao treinamento de pessoal quão usará ferramentas de supressão de fogo e responderá propriamente a ameaças e notificará pronto as autoridades

Algumas maneiras de priorizar o treinamento de pessoal incluem:
•Perigos específicos para sua alojamento e uma versão detalhada de quão o sistema de cuidado contra incêndio funciona para preparar e suprimir incêndios.
• Como usar equipamentos de combate, incluindo extintores, alarmes, sistemas de sprinklers e qualquer outra tecnologia utilizada por suas instalações.
• O plano de evacuação da sua instalação. Execute exercícios regulares e variados, para praticar rotas de evacuação e tempos de resposta.

O treinamento complementar que deve estar acatado é de os primeiros socorros para os funcionários ajudam os colegas em situações de emergência ajudam as pessoas em perigo e tratar lesões leves.

Manutenção do Sistema de Proteção contra Incêndios de Petróleo e Gás

Finalmente, o sistema de proteção contra incêndio usado em instalações de processamento de petróleo e gás só é eficiente se for bem mantido. Inspeções e manutenções regulares são necessariamente exigidas pelos códigos de incêndio, mas também garantem que o equipamento permaneça em ótimas condições, o que economizará a capital das empresas em reparos ou substituições.

A melhor maneira de acompanhar a manutenção é se comprometer com um cronograma de manutenção regular. Tenha em mente que diferentes tipos de equipamentos podem precisar ser verificados com mais frequência. Trabalhe com profissionais de segurança contra incêndio que estejam familiarizados com os riscos de incêndio das instalações de processamento de petróleo e gás para garantir que seu sistema de proteção contra incêndio esteja funcionando como deveria.

As instalações petroquímicas exigem sistemas de proteção contra incêndio da mais alta qualidade, combinados com testes e manutenção de primeira linha.

Planejamento e Prevenção

Para riscos e controles específicos do processo e da tarefa, consulte a eTool de Perfuração e Manutenção de Poços de Petróleo e Gás da OSHA. A eTool identifica perigos comuns e possíveis soluções para reduzir incidentes que podem levar a lesões ou mortes. Cada empresa de perfuração e manutenção deve ter seu próprio programa de segurança:

Conheça os perigos. Avalie os perigos no local de trabalho. Muitas empresas do setor de petróleo e gás usam o Processo de Análise de Segurança no Trabalho (também conhecido como JSA, Job Hazard Analysis ou JHA) para identificar perigos e encontrar soluções.

Estabelecer formas de proteger os trabalhadores, incluindo o desenvolvimento e implementação de práticas seguras para:
• Espaço confinado; escavações
• Manipulação química; exposição
• Armazenamento de produtos químicos
• Elétrico
• Chamada de emergência
• Perigos do equipamento/máquina
• Proteção contra quedas e fogo
• Exposição ao calor (especialmente a longos turnos), soldagem, operações de corte por chama
• Uso de equipamentos de proteção individual
• Fontes de energia (disposições de bloqueio/sinalização, espaço seguro das linhas)

Fornecer equipamentos de proteção individual (EPI). Quando os controles de engenharia por si só não puderem proteger a superexposição do trabalhador a produtos químicos, ruídos ou outros perigos, o empregador deve fornecer EPI.
Comunique os perigos e treine os trabalhadores.
Tenha um plano de segurança e treinamento do contratado.
Locais de alto risco podem ser mais seguros se dada a atenção adequada.

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Os diversos riscos da indústria da bebida alcoólica e destilados.

A indústria de bebidas engloba a fabricação de cervejas/lagers, a destilação de bebidas espirituosas e a fabricação de refrigerantes e outras bebidas, como chá e café. À primeira vista, com exceção da destilação, esses processos parecem ser de risco relativamente baixo. No entanto, todas as operações de fabricação acima podem dar origem a riscos de incêndio e explosão.

A produção de cervejas/lagers na indústria cervejeira envolve a fermentação de grãos, tipicamente cevada maltada. Antes da fermentação, o grão deve primeiro ser limpo e moído para um tamanho de partícula apropriado. Esses processos envolvem o transporte, armazenamento e manuseio de grãos.

O pó de grãos é combustível e, em condições adequadas, pode dar origem a um risco de explosão do pó.

Várias explosões de poeira ocorreram na indústria cervejeira e a maior causa delas é a moagem a seco de grãos, normalmente por moinhos de rolos. Essa operação gera nuvens de poeira inflamável dentro do equipamento de moagem e representa um risco significativo de ignição. Este risco é eliminado em um processo de moagem úmida.

A destilação da bebida alcoólica também envolve a fermentação do grão e, portanto, o armazenamento, a transferência e a moagem do grão com os riscos associados, como na indústria cervejeira. No entanto, o próprio destilado é um líquido inflamável, que pode conter álcool etílico na faixa de 60% a 96% em volume antes da redução para a força de engarrafamento. Consequentemente, tem o potencial de dar origem a sérios incêndio e explosão.

As operações típicas do processo incluem evaporação, condensação, filtração, armazenamento a granel, com enchimento e esvaziamento de tanques/barris.

A fabricação de refrigerantes, normalmente, envolve o manuseio a granel de açúcar, que é um material combustível e pode apresentar risco de explosão de poeira. Além disso, muitos dos aromas usados em refrigerantes são inflamáveis, pois são à base de álcool (álcool etílico ou isopropílico). Além disso, estes são normalmente fornecidos em recipientes de plástico combustível que, em caso de incêndio, derreterão e queimarão levando ao derramamento do aromatizante inflamável e um risco potencial de incêndio em piscina.

Perigos de incêndio e explosão

Os principais riscos na destilação artesanal são incêndio e explosão. O fogo pode ocorrer quando vapores de compostos orgânicos inflamáveis, como o etanol, são liberados de vazamentos em tanques, barris e equipamentos como bombas de transferência, tubos e mangueiras flexíveis. A poeira do processamento de grãos e a combustão de pisos de madeira, barris e racks também podem causar incêndios ou explosões. Uma explosão de vapor pode ocorrer se vapores em volume suficiente forem liberados em um espaço fechado com fontes de ignição presentes.

As fontes de ignição incluem:
• Chamas abertas
• Corte e soldagem com maçarico
• Faíscas (estáticas, elétricas e mecânicas)
• Superfícies quentes
• Calor do atrito
• Calor radiante

Outros perigos relacionados à destilação:
• Produtos químicos perigosos – Limpadores, produtos químicos para ajuste de pH de mosto.
• Contaminantes do ar – Subprodutos da maceração e destilação.
• Perigos físicos – Ruído, pressão no equipamento de destilação, líquidos em ebulição e superfícies quentes.
• Fatores de risco ergonômicos – Trabalhar em posturas inadequadas, levantar cargas excessivas e atividades repetitivas.
• Perigos elétricos – Caldeiras acionadas eletricamente e fontes de ignição.
• Perigos da fabricação de cerveja – Dióxido de carbono e produtos químicos de saneamento.
• Espaços confinados – Tanques, tanques e embarcações podem ser espaços confinados com necessidade de permissão.
• Nunca deixe um imóvel sem vigilância durante a operação.

Dicas operacionais para tornar as destilarias mais seguras

Na seção acima, descrevemos os principais riscos de incêndio associados às operações da destilaria. Aqui estão algumas coisas que as destilarias podem fazer agora para ajudar a mitigá-los.

PRÁTICAS RECOMENDADAS GERAIS
Pratique uma boa limpeza em toda a instalação e casa de barris, minimizando o armazenamento de materiais combustíveis e limpando imediatamente qualquer derramamento.

Implementar manutenção preventiva para todos os equipamentos, incluindo caldeiras e transportadores, e realizar inspeções regulares e testes não destrutivos de tanques de fermentação e sistemas de bombeamento.

Proíba estritamente o fumo em toda a destilaria e casa de barris e instale sinais de não fumar em posicionamento altamente visíveis.

Treine todos os funcionários sobre como manusear, limpar, armazenar e descartar bebidas alcoólicas com segurança. Uma Ficha de Dados de Segurança (SDS) deve ser fornecida a cada funcionário e pode fornecer a base do seu treinamento.

Treine todos os funcionários sobre como responder a incêndios, incluindo como e quando usar extintores de incêndio, onde estão localizadas as rotas de evacuação e como levar visitantes ou clientes na destilaria de modo seguro.

PRÁTICAS RECOMENDADAS OPERACIONAIS
• Não permita o enchimento ou esvaziamento de barris na casa de barris e nunca armazene barris vazios lá.
• Não armazene álcool em tambores de metal, a menos que estejam equipados com válvulas de alívio de pressão adequadas.
• Mantenha sempre a área de destilação bem ventilada para evitar qualquer possível acúmulo de vapores de álcool.
• Não carregue a caldeira parada com lavagem em concentrações de álcool acima de 40% para reduzir o risco de explosão.
• O recipiente de álcool destilado deve ser mantido no nível mais baixo possível para reduzir o risco de derramamento caso o recipiente tombe.
• Use um receptor que tenha uma pequena abertura de enchimento para reduzir o escape de vapor.
• Para reduzir o risco de transbordamento acidental, coloque o receptor em um recipiente grande, não inflamável e resistente ao etanol, grande o suficiente para conter pelo menos uma hora de saída caso o receptor derrame ou vaze.
• Dilua o álcool abaixo de seu ponto de fulgor antes de armazená-lo.

OS RISCOS DE SERVIR ÁLCOOL FLAMEJANTE (É UMA MÁ IDEIA)

Alguns bares e restaurantes estão ansiosos para acender uma atmosfera excitante misturando licor com fogo. Seja incendiando tiros ou derramando cascatas de bebidas em chamas, cada método tem uma coisa em comum: risco grave.

Embora existam preocupações e desafios de responsabilidade de bebidas alcoólicas apenas com o consumo de álcool, as bebidas em chamas apresentam um grau maior de perigos:
• Queimaduras resultantes do consumo de uma bebida que ainda está em chamas
• Queimaduras graves na pele por segurar copos quentes
• Risco de salpicos de licor em chamas em uma pessoa
• Cortes de vidraria fraturada
• Consumidores adicionando mais álcool à bebida em chamas, fazendo com que o fogo se espalhe
• Uma bebida em chamas descompensada quebrando os copos e derramando o fogo em superfícies combustíveis

Em um acidente desse tipo, é comum resultar em cliente gravemente ferido ou um incêndio fora de controle. Por mais tentador que seja, esse truque projetado para trazer negócios pode ser o fim do seu negócio por completo.

Procedimentos de segurança para trabalhar em uma destilaria

As empresas de manufatura podem ser ambientes de trabalho perigosos se os perigos não forem gerenciados adequadamente, representando uma ameaça tanto para a segurança dos funcionários quanto para a lucratividade da empresa.

Para montar e operar uma destilaria, é necessário cumprir regulamentos rigorosos que controlam a construção, disposição e operações diárias da instalação, a fim de garantir que ela atenda aos padrões de segurança legais.

Isso envolve a marcação clara das fronteiras dentro da fábrica, além das quais certas substâncias e materiais não podem ser levados para evitar o risco de contaminação do produto final ou de incêndio e explosão.

Por esta razão, uma grande ênfase é colocada na limpeza do local de trabalho, com os funcionários tendo que lidar com produtos químicos perigosos para garantir que o maquinário seja mantido o mais limpo possível.

Os procedimentos incluem treinamento regular para a equipe sobre os detalhes técnicos de seus trabalhos, saúde e segurança, certificando-se de que a instalação seja bem ventilada para impedir o acúmulo de vapor de etanol ou poeira de matéria vegetal seca, que de outra forma poderia ser um risco de incêndio e garantindo que a gestão está monitorando adequadamente a produção.

No entanto, o sistema de alarme pode automatizar muitas dessas tarefas integrando-se à infraestrutura existente, como smartphones e computadores pessoais, para notificar os técnicos assim que um problema for sinalizado, liberando os operadores para se concentrarem em tarefas mais complexas.

Coisas como um dispositivo móvel de resposta a emergências pessoais podem ser usadas para solicitar ajuda com o toque de um botão, usando redes de telefonia móvel e Wi-Fi existentes para entrar em contato com o sistema de alarme, que pode garantir que outros funcionários sejam informados de um acidente por meio desses mesmos canais e também ativar sirenes de alerta ou interromper a produção conforme necessário.